Da Redação (*)
A direção do CPERS Sindicato foi à Secretaria Estadual de Educação, na manhã desta terça-feira (2), para reivindicar uma audiência com o objetivo de buscar soluções para uma série de problemas que estão acontecendo no início do ano letivo. A comitiva, que foi recebida por Paulo Magalhães, diretor geral da pasta, definiu como “caótico” o cenário da rede escolar um mês após o início das aulas.
Entre os diversos problemas, a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, cobrou soluções para as salas lotadas, não homologação de turmas, fechamento de turnos, dispensa e realocação de educadores, falta de especialistas, fechamento de bibliotecas e desrespeito à gestão democrática”.
A direção do CPERS já havia se reunido por duas ocasiões com a Seduc, em março, para tratar destes problemas. Na avaliação do sindicato, a “falta de planejamento da gestão atual e medidas arbitrárias tomadas pelas CREs (Coordenadorias Regionais) têm prejudicado estudantes e a qualidade do processo pedagógico em todo estado”.
O sindicato questionou, por exemplo, a postura da 3ª CRE, de Estrela, que enviou correspondência às direções proibindo a realização de atividades sindicais dentro dos espaços escolares, uma medida definida como “autoritária e ilegal”. Paulo Magalhães afirmou desconhecer o ocorrido e prometeu tomar providências sobre o caso.
O governo também se comprometeu a enviar um ofício com respostas às demandas apresentadas. A respeito da gestão democrática e do calendário escolar, o diretor geral da Secretaria concordou em remeter um documento às escolas para orientar sobre a utilização dos sábados para atividades letivas.
No dia 12 de abril, a categoria realiza Assembleia Geral a partir das 13h na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre, para debater e aprovar a pauta de reivindicações, com destaque para a questão salarial.
(*) Com informações do CPERS Sindicato.