Economia
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10 de novembro de 2021
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09:37

Inflação chega a 10,67% no acumulado dos últimos 12 meses

Por
Sul 21
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Foto: Luiza Castro/Sul21
Foto: Luiza Castro/Sul21

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro foi de 1,25%, o que representa a maior variação para um mês de outubro desde 2002 — quando atingiu 1,31%. O índice representa uma aceleração em relação a setembro, quando o IPCA subiu 1,16%. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação chega a 10,67% — estava em 10,25% em setembro.

O IBGE destaca que todos os nove grupos de de produtos e serviços pesquisados registraram alta em outubro, mas os setores que mais impactam a inflação foram os de Transportes (2,62%) e de Alimentação e bebidas (1,17%).

Fonte: IBGE

No grupo dos Transportes, a alta foi puxada pelo preço dos combustíveis, que registraram alta de 3,21%, influenciada pela alta de 3,10% no preço da gasolina. Este foi o sexto mês seguido de alta na gasolina, que, no acumulado dos 12 meses, registra elevação de 42,72%. Os índices do óleo diesel (5,77%), do etanol (3,54%) e do gás veicular (0,84%) também subiram.

No grupo Alimentação e bebidas, a alta de 1,32% na alimentação no domicílio foi puxada especialmente pelo tomate (26,01%) e à batata-inglesa (16,01%), que contribuíram com impactos de 0,07 pontos percentuais e 0,03 p.p., respectivamente. Outras contribuições importantes no grupo vieram do café moído (4,57%), do frango em pedaços (4,34%), do queijo (3,06%) e do frango inteiro (2,80%). Por outro lado, foi registrado recuo nos preços do açaí (-8,64%), do leite longa vida (-1,71%) e do arroz (-1,42%).

A alimentação fora do domicílio também segue subindo, com índice de inflação atingindo 0,78% em outubro. Em setembros, os preços do grupo tinham registrado alta de 0,59%.

Já na análise por região, as maiores variações do IPCA foram registradas na região metropolitana de Vitória e do município de Goiânia, ambos com 1,53%. Em Vitória, o resultado foi influenciado pelas altas da taxa de água e esgoto (11,33%) e da energia elétrica (3,35%). Já em Goiânia, além da energia elétrica (5,34%), pesou também a alta na gasolina (4,24%). A menor variação ocorreu na região metropolitana de Belém (0,64%), onde houve queda nos preços do açaí (-8,77%) e da energia elétrica (-1,23%).

Fonte: IBGE

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