Está no ar o #SambaDoSul, o novo especial do Sul21! Nas próximas semanas, contaremos através de uma série de vídeos, a história de personagens e sujeitos que marcaram e que constroem a cena sambista de Porto Alegre de diferentes perspectivas. No primeiro episódio, conversamos com Antônio Carlos Côrtes, advogado, radialista, escritor, psicanalista, um dos criadores do Grupo Palmares ao lado de Oliveira Silveira, pesquisador e amante do carnaval.
Antônio Carlos Côrtes: Eu diria que meu início no carnaval pode ter se dado ali, no morro do Menino Deus e com a Aademia do Samba, em meados ds anos 50. Aquilo me chamava atenção, e também o carnaval de Tribos. Porto Alegre chegou a ter 17 Tribos indígenas carnavalescas, era o que trazia turistas do Uruguai, da Argentina, do Peru, do Paraguai. Que tinha por tema, sempre, a ecologia, o lado ambiental e isso me cativou. Essa presença negra com a presença indígena era contada através das Tribos, e eu penso que o carnaval tem tudo a ver com a lei 10.639, que ensina a história do povo africano e o negro nascido no Brasil.
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