A situação dos porto-alegrenses anda complicada. Sem alternativa mesmo. Este post é para ele(a)s.
Se o cara tem carro, além de ficar preso no trânsito em alguns pontos e horários críticos, ele também tem que conviver com o local em que o grau de competitividade das pessoas está mais exacerbado. É quase um risco de vida, ou por tiro de algum maluco que não conseguiu te ultrapassar ou por infarto.
Mas estou fugindo do assunto. O problema é que, se a pessoa não quer passar por isso e/ou não tem grana para ter carro, ela também está com problemas, e ainda piores. Ciclistas estão tendo que forçar um espaço que a cidade não dá para eles. A Prefeitura não tem planejamento cicloviário de longo prazo, e os motoristas, de um modo geral, ainda não aprenderam que quem está em cima da bicicleta é tão cidadão quanto o que está dentro do carro, só que mais indefeso. Não te esqueças daquilo que eu disse: a competitividade multiplica no trânsito.
Sobra, então, o transporte público, que foi justamente o que me levou a escrever agora. Piada, infelizmente. Juro, além de irritada, fico triste cada vez que vou pegar ônibus. (…)