O tamanho e o formato do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) dependem, antes de qualquer outra coisa, de uma definição de governo que o coloque como prioridade para além do discurso.
O ex-presidente da Telebrás, Rogério Santanna, denuncia um enorme atraso no andamento do projeto e um retrocesso na política que agora enfraquece a Telebrás e fortalece as teles privadas. Ainda que alguns possam avaliar como suspeita a opinião de Santanna, já que faz pouco que deixou a empresa, em uma substituição conturbada que pode ter deixado ressentimentos, é impossível negar que o PNBL não é mais o mesmo que se prometia no governo passado e no início do governo Dilma, e que as mudanças não foram no sentido de tornar mais público e universal o acesso à banda larga.