Da Redação
Os estudantes chilenos voltam a marchar nesta quinta-feira (14) para reivindicar educação pública de qualidade e o fim da privatização de universidades. O movimento estudantil do Chile rechaça a reforma que o governo do presidente Sebástian Piñera propôs para o setor no último dia 5 de julho.
Os protestos devem reunir estudantes secundaristas e universitários, professores, trabalhadores da saúde e representantes de centrais sindicais. Conforme os organizadores da marcha, a mobilização prevê a saída da Universidade de Santiago até a Praça dos Heróis, na capital chilena, Santiago.
Os protestos no Chile começaram em maio e se concentram em três eixos de reivindicações. O primeiro prevê que a educação municipal volte a ser controlada pelos Estados, o segundo exige a melhoria da infraestrutura dos estabelecimentos destinados ao ensino técnico-profissional, e o terceiro reivindica um sistema mais justo nas universidades que termine com a desigualdade e com o lucro nessas instituições de ensino.
Com o objetivo de acabar com os protestos, o presidente chileno apresentou uma proposta de acordo nacional que prevê a inclusão de um fundo de quatro milhões de dólares para educação pública. Na semana passada, Piñera declarou que o país “segue em dívida com a educação”.
No entanto, os protestantes exigem maiores investimentos do Estado. “O esquema proposto pelas autoridades é totalmente contrário aos desejos dos jovens”, disse o presidente do Colégio de Professores do Chile, Jaime Gajardo.
Com informações da TeleSURtv