Luís Eduardo Gomes
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou nesta terça-feira (15) que Porto Alegre já conta com toda a logística necessária para a vacinação contra a covid-19. De acordo com a pasta, as unidades de saúde dispõem de câmaras frias necessárias para o armazenamento da vacina e já foram firmados convênios para garantir a aplicação de doses.
“A Prefeitura de Porto Alegre já tem toda a sua logística preparada para a vacinação. Todas as unidades de saúde contam com câmaras frias para armazenamento dos imunobiológicos. Além disso, como forma de segurança e ampliando os pontos de aplicação das doses, o município possui convênio com quatro redes de farmácias particulares para aplicação das doses, semelhante como a estratégia realizada na vacina contra a gripe”, diz nota da SMS encaminhada à reportagem do Sul21.
Ainda de acordo com a SMS, para o caso da adoção da vacina da fabricante Pfizer, que exige acondicionamento a temperaturas entre 50º e 70º negativos, o município enviou ofício a instituições de pesquisa e hospitais da cidade para avaliação da disponibilidade de equipamentos.
Segundo o prefeito eleito, Sebastião Melo (MDB), não há discordâncias no momento com a atual gestão em relação ao processo de vacinação. Melo disse que, a partir de 1º de janeiro, tomará todas as medidas que forem necessárias para preparar a cidade para a vacinação. Ele também disse esperar que a vacina a ser aplicada na Capital seja comprada pelo governo federal, mas não descartou adotar outras medidas para garantir a imunização dos porto-alegrenses.
“Não se discute de onde é a vacina. A vacina tem que ser testada, comprada pelo Brasil, espera que seja para todos os brasileiros, e, nós estando preparados, pode ser uma das primeiras cidades a receber a vacina. Agora, vamos imaginar uma hipótese que eu não trabalho com ela, mas, se o governo federal não comprar a vacina, acho que o consórcio metropolitano pode adquirir a vacina. Isso é fundamental, não tem nada mais importante nessa questão da covid do que a vacina”, disse o prefeito eleito, acrescentando ainda que não está havendo “nenhum arranhão” na transição e “muito menos” na saúde.