Da Redação
Assim como feito em 2020, a CUT-RS e sindicatos começaram o ano distribuindo mais de 90 cestas básicas de alimentos produzidos pela agricultura familiar. A entrega ocorreu na última sexta-feira (8), para famílias em situação de vulnerabilidade social, nos bairros Glória, Humaitá, Navegantes, Farrapos, Sarandi, Vila Cruzeiro, Santa Rosa. Partenon e Restinga, todos na periferia de Porto Alegre.
A ação é parte de uma campanha solidária, lançada em março de 2020, por meio da parceria da CUT-RS com o Sinpro-RS, Adufrgs Sindical, Sindiserf-RS, SindBancários, Semapi-RS, Senergisul e Sindipetro-RS. Os participantes afirmam que o objetivo é levar dignidade e comida às pessoas que perderam suas fontes de renda devido à crise econômica, agravada pela crise sanitária causada pelo novo coronavírus.
Segundo a CUT-RS, no ano passado foram doados mais de 150 toneladas de alimentos, sendo que mais de 20 toneladas foram trazidas pela Cooperativa Mista de Agricultores Familiares de Itati, Terra de Areia e Três Forquilhas (Coomafitt), no interior gaúcho.
O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, enfatiza que o momento atual é de colocar a vida acima de qualquer outro interesse, seja ele econômico ou ideológico. “O momento exige proporcionar renda, manter o auxílio emergencial e garantir comida para o povo brasileiro, que está jogado à própria sorte, abandonado pelo governo Bolsonaro e por prefeitos e governadores que seguem a cartilha neoliberal do ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes”, afirma.
A resposta para o descaso do poder público, diz Amarildo, virá pela solidariedade e o amor ao próximo. “A fome vai aumentar, a miséria vai crescer em 2021 e nós temos que estar atentos e seguir com a nossa campanha solidária e a luta por vacina para todos e todas. Por isso, chamamos os trabalhadores e as trabalhadoras que têm carteira assinada, que possuem um pouco mais de condições financeiras, para que participem dessa mobilização para ajudar quem mais precisa”, destacou.
Com informações da CUT-RS
