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2 de setembro de 2016
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14:29

Sul21 recomenda Aquarius, Ospa, Joana Reis e todos os #foratemer

Por
Sul 21
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Milton Ribeiro

Primeiramente, fora, Temer usurpador. Uma menina perde o olho para a BM, milhões de brasileiros correm o risco de perderem direitos, empregos, aposentadorias, acesso à saúde e o Recomenda está preocupado com cinema, exposições, teatro e música? Sim, ao lado da luta para que este governo de opereta e sua quadrilha ministerial caiam o mais rápido possível, a vida segue. Com a arte entrelaçada.

Se você duvida que a arte seja a manifestação que melhor consegue arranhar a realidade, vá ver uma das estreias da semana, vá ver Aquarius — brilhante filme de Kleber Mendonça Filho lançado em Cannes. Imaginem que ele recebeu classificação etária de 18 anos como resposta ao “Fora, Temer” que divulgou no exterior. E jamais esqueçam que nossa função é divulgar o que se produz de bom, ocupando os espaços que a antiga imprensa, cada vez mais irrelevante e comprável, está deixando para a internet livre.

Então, o lançamento mais importante nos cinemas, de longe, é o citado Aquarius. Mas a Ospa apresentará gratuitamente no Araújo Vianna um programa todo latino-americano de raiz africana, essas coisas que o Serra parece detestar.

Ah, não esqueçam da portuguesa Joana Reis na Ecarta!

De segunda a sexta, atualizamos nosso Guia21, com a programação do que acontece em POA.

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreias

Aquarius (*****)
de Kleber Mendonça Filho, Brasil, 2016, 145 min

Aquarius
Kleber Mendonça Filho já marcara seu nome no cinema brasileiro com o extraordinário O Som ao Redor. Em vez de apenas colher a glória de seu grande filme, bisou o feito, realizando outro também notável. Clara (Sonia Braga) tem 65 anos, é jornalista aposentada, viúva e mãe de três adultos. Ela mora em um apartamento localizado na Av. Boa Viagem, no Recife, onde criou seus filhos e viveu boa parte de sua vida. Interessada em construir um novo prédio no espaço, os responsáveis por uma construtora conseguiram adquirir todos os apartamentos do prédio, menos o dela. Por mais que tenha deixado bem claro que não pretende vendê-lo, Clara sofre todo tipo de assédio e ameaças para que mude de ideia. Uma história lotada de Brasil.

No CineBancários 15h, 17h30 e 20h
No Cinemark Barra 1, às 14h20, 17h45 e 21h15
No Cinespaço Wallig 6, às 16h e 21h10
No Espaço Itaú 3, ás 13h20, 16h, 18h40 e 21h20
No GNC Moinhos 1, às 13h20, 16h10, 18h50 e 21h40

Cinema – Em cartaz

Café Society (****)
(Café Society), de Woody Allen, Estados Unidos, 2016, 96 min

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Belo filme de Woody Allen. Aos 80 anos, o diretor abre seu baú de memórias e realiza um excelente filme. Café Society é uma comédia inteligente, com esplêndida fotografia do mestre Vittorio Storaro e com um Jesse Eisenberg que encarna um daqueles personagens típicos e repetidos de Allen, só que desta vez muito melhor que os anteriores. Café Society é suave como as fotos que acompanham a produção. É novamente através do viés cultural — cinema, literatura, jazz — que o diretor faz mais uma crônica de costumes. O longa conta a história de um jovem judeu que se muda para Los Angeles nos anos 1930, com a esperança de trabalhar no estúdio de cinema onde seu tio manda prender e soltar. Lá, James toma contato com as maravilhas da alta-sociedade e se apaixona por Vonnie (Stewart), sem suspeitar que ela… Bem, seria sacanagem contar…

No Guion Center 1, às 14h, 15h50, 17h40, 19h30 e 21h20
No Cinemark Barra 8, às 18h30 e 20h45
No Cinemark Ipiranga 2, às 18h45
No Espaço Itaú 4, às 13h30, 15h30, 17h30, 19h30 e 21h40
No GNC Iguatemi 2, às 17h45 e 21h50
No GNC Moinhos 2, às 13h20, 15h30, 17h40, 19h50 e 22h
No GNC Moinhos 3, às 16h30 e 19h
No GNC Praia de Belas 3, às 21h30

Francofonia (*****)
(Francofonia), de Alexander Sokúrov, França / Alemanha / Holanda, 2015, 84 min

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Filmado em boa parte no Museu do Louvre, Sokúrov questiona a permanência da arte mesmo em um momento tão grave quanto a 2ª Guerra Mundial. Jacques Jaujard, diretor do Louvre, e o Conde Wolff-Metternich, general da ocupação nazista em Paris, inimigos e posteriormente colaboradores, formaram uma aliança para a preservação dos tesouros do museu francês. Explorando as relações entre arte e poder, o filme mostra o Louvre como um exemplo de nossa civilização. Misturando documentário e ficção, o denso filme do grande Aleksander Sokúrov (de Arca Russa e Fausto) reflete poeticamente sobre os papéis da arte e da civilização. Como pano de fundo, vemos toda a grande cultura europeia tendo que escapar de ser pisoteada. Belo filme.

No Guion Center 2, às 14h05, 17h45

Funcionário do Mês (****)
(Quo Vado?), de Gennaro Nunziante, Itália, 2016, 84 min

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Esta comédia dirigida por Gennaro Nunziante arrecadou mais de € 65 milhões (US$ 71 milhões), transformando-se no filme italiano mais rentável de todos os tempos. Com humor ácido e muitas críticas ao funcionalismo público na Itália, o longa traz a história de Checco, interpretado por Checco Zalone. Ele nasceu numa família que possui uma larga linhagem de burocratas que nunca soube o que é ter que colocar a mão na massa e trabalhar duro. Em sua vida adulta, ele desfruta da confortável e ultra vantajosa posição de funcionário público numa repartição que não exige muito. Uma verdadeira sinecura. Depois de muito evitar o trabalho duro, sua situação começa a mudar quando um governo mais austero assume a missão de fazer cortes no funcionalismo público, forçando sua demissão ao colocá-lo em funções cada vez piores. Eu curti.
https://youtu.be/WrkY2G5YDhU
No GNC Moinhos 4, às 14h20 e 22h10
No Guion Center 2, às 19h20
Na Sala Paulo Amorim, às 17h30 e 19h30

Nahid, Amor e Liberdade (***)
(Nahid), de Ida Panahandeh, Irã, 2015, 105 min

Nahid
No Irã, as leis determinam que, quando um casal se divorcia, o homem tem direito à guarda dos filhos. Nahid (Sareh Bayat), por meio de um acordo, consegue o “privilégio” de ficar com o filho de dez anos, desde que não volte a se casar. Inicialmente, a proposta parece ideal, até o momento em que ela se apaixona novamente e não pode aceitar o pedido de casamento do seu novo amor. Dividida entre a paixão e o medo de ser descoberta e perder o filho, Nahid é uma personagem complexa em um filme que denuncia as leis patriarcais iranianas sem cair no maniqueísmo e nas respostas simples.

Na Sala Paulo Amorim, às 15h30

Julieta (****)
(Julieta), de Pedro Almodóvar, Espanha, 2016, 99 min

julieta
Julieta é dirigido e escrito por Pedro Almodóvar e baseado em três contos do livro “Fugas”, de Alice Munro. Almodóvar volta ao universo feminino colocando o espectador no centro das emoções e lembranças de uma mulher de meia idade prestes a recomeçar sua vida com um novo namorado em Portugal, até que encontra com uma antiga amiga da filha, o que a joga a protagonista (Julieta) num espiral de lembranças. Essa obsessão é marcada pela forma como os flashbacks vão tomando conta até dominarem completamente a linha narrativa do longa. Um Almodóvar maduro, com mais compostura, mas excelente.

No Guion Center 3, às 19h15

Exposições e Artes Plásticas

Exposição Axxon N. de Samy Sfoggia
No Acervo Indeendente, Rua General Auto 219, Centro Histórico, Porto Alegre
Até 9 de Setembro – Seg-Sex das 14h às 19h

A exposição Axxon N. é um mergulho na pesquisa densa e incrível da artista Samy Sfoggia. Em fotografias, sobreposições e na presença da palavra, Samy desperta um estranho que há em nós, a proposta de um thriller poético em que a imagem é protagonista. ”Este trabalho é feito da sobreposição de procedimentos, imagens e idiomas, mas também de tempos distintos: há nele algo do atrevimento técnico das vanguardas; há a visão de uma natureza obscura, ao mesmo graciosa e violenta, que é própria das sociedades arcaicas; e, claro, há muito do universo dos sonhos, essa que foi provavelmente a primeira imagem que experimentamos na vida.” (por Ronaldo Entler).

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Exposição Utopia e Náusea/ Náusea e Utopia
No MACRS, Salas Xico Stokinger e Sotero Cosme
No 6º andar da CCMQ (Andradas, 736)
Até 25/9, de 3ª a 6ª das 10h às 19h, sábados, domingos e feriados das 12h às 19h

A exposição caracteriza-se por apresentar duas individuais simultâneas. Na Sala Xico Stokinger, as obras da artista Umbelina Barreto com desenhos e na Sala Sotero Cosme as pinturas de Flávio Morsch. Segundo a curadora Ana Zavadil, a exposição promove o encontro de trabalhos distintos dos artistas, provocando os sentidos. Para Zavadil, o repertório artístico de Barreto e Morsch é heterogêneo e se encontram por meio de conceitos operacionais. “O ateliê para eles significa lugar de autoconhecimento e experimentações, onde exercem juntos, há mais de 20 anos, as suas capacidades reflexivas, intelectuais e inventivas. O resultado é o legado de seus trabalhos que permitem ao observador perceber o inquestionável domínio de suas técnicas, além da imaginação e da sensibilidade que os permeia”, explica Ana Zavadil.

Narrativas cruzadas, De Capulanas, Macondes e Mulheres Macuas
Narrativas cruzadas, De Capulanas, Macondes e Mulheres Macuas

Perto possível (Di Cavalcanti, Burle Marx, Manabu Mabe, Djanira, entre outros)
Galeria Espaço Cultural Duque fica na Rua Duque de Caxias, 649
Até 03/09 / De segunda a sexta das 10h às 19h e aos sábados das 10h às 17h

O encontro entre Di Cavalcanti (1897/1976) e outros mestres com um nome de destaque da arte pop, o artista gaúcho radicado em São Paulo Geraldo Markes, 55 anos, é promovido pela exposição Perto Possível, que também inclui as instalações luminosas de Luz Matéria Viva da Obra, das artistas Adma Corá, Maria Lucia Aragon, Nilze Ceni Coelho, Tânia Barros e Tania Schmidt. A exposição congrega trabalhos com características acadêmicas e modernistas, do acervo da galeria; trabalhos com o jeito contemporâneo de fazer arte; e, ainda, instalações que utilizam a luz para se comunicar com os espectadores”, explica a curadora e também artista plástica Daisy Viola, referindo-se aos diferentes perfis artísticos da exposição. Além da obra Mulatas, de Di Cavalcanti (óleo sobre tela, 59 x 48 cm, 1972), a exposição conta com pinturas de Burle Marx, Djanira, Heitor dos Prazeres, Vicente do Rego Monteiro e Manabu Mabe (pioneiro do abstracionismo no Brasil), entre outros artistas. Mais de 60 trabalhos serão expostos pela primeira vez nos quatro andares da Galeria da Duque. Markes, que estará presente na abertura, mostrará seis trabalhos de sua autoria, entre os quais o batizado de “Bonita, recatada e do lar”. Luz Matéria Viva da Obra compreende sete instalações iluminadas.
Di Cavalcanti

Coleção da Fundação Edson Queiroz
Na Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2.000
Até 17 de outubro

A exposição reúne um conjunto de 76 obras da Fundação Edson Queiroz, uma das mais amplas e sólidas coleções da arte brasileira do País. A mostra tem como foco a produção de artistas atuantes no Brasil entre as décadas de 1920 e 1960, abrangendo do modernismo à arte abstrata. Trata-se de uma oportunidade única para o público de Porto Alegre entrar em contato com esse período tão singular da arte nacional.

Abertura: 23 de junho, das 19h às 21h
Exposição: de 24 de junho a 17 de outubro
De terça a domingo, das 12h às 19h (último acesso às 18h30)
Na Fundação Iberê Camargo (Av. Padre Cacique, 2.000 – Porto Alegre)

Reprodução
Reprodução

“Francisco Brennand – O Senhor da Várzea, da Argila e do Fogo”
Até 4 de setembro de 2016
Santander Cultural – Rua Sete de Setembro, 1028 – Centro Histórico

Esta deve ser a maior e melhor exposição deste ano no Santander Cultural. Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand (Recife PE 1927). Ceramista, escultor, desenhista, pintor, tapeceiro, ilustrador, gravador. Inicia sua formação em 1942, aprendendo a modelar com Abelardo da Hora (1924). Posteriormente, recebe orientação em pintura de Álvaro Amorim (19-?) e Murilo Lagreca (1899 – 1985). No fim dos anos 1940, pinta principalmente naturezas-mortas, realizadas com grande simplificação formal. Em 1949, viaja para a França, incentivado por Cicero Dias (1907 – 2003). Frequenta cursos com André Lhote (1885 – 1962) e Fernand Léger (1881 – 1955) em Paris, em 1951. Conhece obras de Pablo Picasso (1881 – 1973) e Joán Miró (1893 – 1983) e descobre na cerâmica seu principal meio de expressão. Entre 1958 a 1999, realiza diversos painéis e murais cerâmicos em várias cidades do Brasil e dos Estados Unidos. Em 1971, inicia a restauração de uma velha olaria de propriedade paterna, próxima a Recife, transformando-a em ateliê, onde expõe permanentemente objetos cerâmicos, painéis e esculturas. Em 1993, é realizada grande retrospectiva de sua produção na Staatliche Kunsthalle, em Berlim. É publicado o livro Brennand, pela editora Métron, com texto de Olívio Tavares de Araújo, em 1997. Em 1998, é realizada a retrospectiva Brennand: Esculturas 1974-1998, na Pinacoteca do Estado – Pesp, em São Paulo. Desde os anos 1990, são lançados vários vídeos sobre sua obra, entre eles, Francisco Brennand: Oficina de Mitos, pela Rede Sesc/Senac de Televisão, em 2000.

Horários de Visitação
De terças a sábados, das 10hs às 19hs
Domingos, das 13hs às 19hs.
Não abre às segundas feiras e feriados.
Brennand

Música

Ospa — Concerto da Série Araújo Vianna
Dia 4 de setembro, domingo, às 11h

O público da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre poderá garantir entradas para o “Concerto Afro-latino” a partir de sábado, dia 3 de setembro. Agendada para o domingo, dia 4 de setembro, às 11h, a apresentação prestará homenagem à influência da música africana na música latino-americana. Os ingressos estarão disponíveis gratuitamente na bilheteria do Auditório Araújo Vianna, local do evento, entre 9h e 17h de sábado e das 9h de domingo até o início do espetáculo (cada pessoa pode retirar 02 senhas). A regência será de Arthur Barbosa, e os solos, de José Staneck, um dos grandes nomes da harmônica no mundo. “Este concerto é uma prova de que a África e a América Latina são continentes irmãos, e de que somos filhos musicais do continente africano”, comenta o maestro Arthur Barbosa.

Foto: Line Nunes
Foto: Line Nunes

Joana Reis realiza show na Ecarta
Na Fundação Ecarta (Av João Pessoa, 943), em Porto Alegre
Sábado (3 de setembro), às 18h

Para estrear o eixo temático Músicas do Mundo, o projeto Ecarta Musical recebe a cantora portuguesa Joana Reis, no sábado (03.09). A apresentação vai contar com dez canções, sendo algumas de composição da própria artista que atualmente está radicada em São Paulo. Joana se apresenta juntamente com Beto Chedid, no violão, e pretende mostrar A Lisboa, seu trabalho mais recente, gravado na capital portuguesa. O show começa às 18h e tem entrada franca. A trajetória musical da cantora e performer começou no jazz e realizou trabalhos com coreógrafos, músicos, bailarinos e compositores. Atualmente ministra workshops e conferências em torno do tema ferramentas do corpo em uma performance inclusiva e apresenta as formações de jazz e músicas do mundo, além de ser doutoranda em Artes Cênicas.

Foto: Vera Marmelo
Foto: Vera Marmelo

Teatro e Dança

‘Um Olhar Através De’
Na Usina do Gasômetro, Sala 209
17 e 18 de setembro, às 19h

A Transforma Cia de Dança volta aos palcos de Porto Alegre com o espetáculo que traz uma nova linguagem no repertório da companhia. Dirigido por Suzana d’Ávila e com coreografias criadas em conjunto com o elenco, o grupo instiga o espectador para um novo olhar sobre a agitada rotina das grandes metrópoles. Inspirada na obra Zigmunt Bauman, a Cia traz os conceitos da modernidade líquida, da flexibilidade, da fragilidade dos laços afetivos, mais precisamente, da influência da tecnologia no envolvimento das pessoas. O mundo virtual é um caminho sem volta e não sabemos o resultado disso. Por enquanto, o que se pode afirmar é que ao mesmo tempo em que há mais recursos tecnológicos para facilitar a comunicação, gradativamente, o contato está menos profundo e mais cibernético. Estamos cada vez mais atarefados, vivendo em um limbo entre o virtual e o real, entre o check list do trabalho e da vida afetiva. A nova febre do momento, os Pokemóns e Pikachus, invadem nossas mentes. Entre os olhares que só veem e não enxergam, o espetáculo leva pra cena estas questões tão comuns na nossa rotina, mas nem sempre percebidas e avaliadas.

Foto: Cintia Bracht
Foto: Cintia Bracht

Missão Água
No Teatro Renascença, de 20/08 a 04/09, sábados e domingos, às 16h

A peça contagiante faz parte de um projeto maior chamado Pachamama (mãe terra em quéchua, língua originária do Peru) e é baseado no livro homônimo Pachamama – O Resgate do Planeta, escrito por crianças do mundo todo e editado pela Organização das Nações Unidas (ONU). ‘Missão Água’ não tem uma história, mas várias, e todas abordam o assunto água: sua utilização, seu desperdício, sua poluição e sua importância na vida do planeta e de seus habitantes. O texto é um pretexto para um mergulho profundo na relação do homem com este precioso elemento. A peça se desenvolve a partir de sete cenas que se fundamentam na ludicidade dos movimentos e de um repertório de brincadeiras para criar imagens plásticas poderosas que possam permanecer como marcas indeléveis na consciência da criança que assiste ao espetáculo. Assim, cada cena tem um mote relacionado ao tema geral: a simbologia da água; as mais variadas utilizações desse elemento; as várias entidades e seus muitos habitantes; o ciclo hidrológico e sua importância para a manutenção dos mananciais e da vida aquática; os mais importantes itens da declaração dos direitos da água.

Foto: Jéssica Barbosa
Foto: Jéssica Barbosa

/> Foto: Jéssica Luzia[/caption]


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