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23 de setembro de 2016
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14:17

Sul21 recomenda A Comunidade, O Silêncio do Céu e a Ospa

Por
Sul 21
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Milton Ribeiro

Em nossa humilde opinião, 2016 apresentou dois grandíssimos filmes: A Juventude, de Paolo Sorrentino e Francofonia, de Alexander Sokurov. E agora vem juntar-se aos dois primeiros o notável A Comunidade, de Thomas Vinterberg. Foi o filme mais aplaudido e comentado do último Festival de Berlim, apesar de ter recebido apenas um prêmio de melhor atriz.

O filme brasileiro O Silêncio do Céu vem precedido de grandes elogios. Ele trata de um caso de estupro e suas consequências para o casal. Curiosamente, ele competiu o Festival de Gramado e também não levou. Ficou só levou o Prêmio da Crítica. Decididamente, está difícil de entender os resultados dos festivais de cinema. 

Na terça-feira, a Ospa bem com um bom programa e excelentes solista e maestro. O violonista Fábio Zanon estará ao lado do maestro Nicholas Rauss para interpretar obras de Bartók e Palau.

De segunda a sexta, atualizamos nosso Guia21, com a programação do que acontece em POA.

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreias

A Comunidade (*****)
(Kollektivet), de Thomas Vinterberg, Dinamarca / Holanda / Suécia, 2016, 112 min

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Este é o melhor filme de 2016 ao lado de A Juventude e Francofonia. A Comunidade, de Thomas Vinterberg, autor dos excelentes Festa de Família, Submarino e A Caça entra em apenas uma sala e um horário, um verdadeiro absurdo. A seguir, coloco um trecho do que Luiz Carlos Merten escreveu sobre o filme: “Até pensei, por um momento, pelo título – The Commune -, que seu novo filme também pudesse ser de época (a Comuna de Paris), mas está mais para o espírito de Festa de Família, sem o Dogma, embora seja uma produção da dinamarquesa Zentrope, de Lars Von Trier. A cena é contemporânea, um homem herda o casarão do pai, mas a mulher o convence a chamar amigos e formar uma comunidade alternativa. No começo tudo parece ótimo, mas logo chegam as tensões, o fim da utopia. Um marido arranja uma amante jovem, que leva para morar com o grupo. A mulher implode, enlouquece. A filha incita a mãe a partir. E há um garotinho, uma graça, que tem sopro no coração e vive dizendo que vai morrer aos 9 anos. Ele se apaixona por uma garota de 14, mas ela tem a própria vida, a própria agenda. O filme de Vinterberg é sobre a fragilidade e o egoísmo do amor. Qualquer um, embriagado pelo sentimento, não liga a mínima para o sofrimento que pode estar provocando nos outros. Da escrita à realização, A Comunidade é forte, muito bem interpretado. Os atores dinamarqueses… Meu Deus! O desnudamento emocional é completo. Em mais de um momento tive vontade de aplaudir em cena aberta”.

No Guion Center 2, às 21h05

O Silêncio do Céu (****)
(Era El Cielo), de Marco Dutra, Brasil / Chile, 2016, 100 min

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Diana (Carolina Dieckmann) carrega consigo um grande trauma: ela foi vítima de um estupro dentro de sua própria residência. Entretanto, prefere esconder o caso e não contar para ninguém. Mario (Leonardo Sbaraglia), seu marido, também tem seus próprios segredos — e, assim, ambos vão matando aos poucos a relação do casal. Neste excelente filme, o conflito explode logo de cara. Através do vidro, Mario enxerga Diana ser violentada por dois homens. Atormentado, procura a melhor maneira de reagir sem que a mulher seja morta. Ele então pega a pedra no jardim e entra em casa, mas percebe que não teve uma boa ideia, deixa a rocha na mesa de trabalho da esposa, enquanto procura uma tesoura. Ao longo do processo, os agressores terminam e fogem, sem perceber que eram testemunhados pelo marido. Mario sai no encalço dos homens e só é interrompido por uma ligação da esposa, que pede, com calma, que ele busque as crianças na escola. Ele atende ao pedido e, quando retorna, Diana não fala sobre a agressão. Aliás, ninguém conversa sobre o ocorrido. O resto você descobre. Bom filme.

No CineBancários, às 17h30
No Espaço Itaú 3, às 16h20 e 21h30
No GNC Moinhos 3, às 16h15 e 19h
Na Sala Paulo Amorim, às 15h30 e 19h30

Cinema – Em cartaz

Nós Duas Descendo a Escada (****)
de Fabiano de Souza, Brasil, 2015, 98 min

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Nós Duas Descendo a Escada é aquela nouvelle vague colorida, um flanar sobre nove meses da vida de um casal de mulheres. Uma tem a vida feita e é bem estabilizada como arquiteta, já a outra acabou de terminar a faculdade de artes e não sabe qual caminho seguir. O longa vai mostrando aos poucos o surgimento dessa relação, passa pelos altos e baixos e vai até o âmago das emoções das protagonistas. Escrito e dirigido por Fabiano de Souza (A Última Estrada da Praia), o filme traz uma realidade bem prazerosa para a comunidade LGBT+. É um romance feliz, sem os trágicos finais que infelizmente aparecem em muitas das produções desse gênero. (Com Quadro por Quadro)

No Espaço Itaú 6, às 21h20

Aquarius (*****)
de Kleber Mendonça Filho, Brasil, 2016, 145 min

Aquarius
Kleber Mendonça Filho já marcara seu nome no cinema brasileiro com o extraordinário O Som ao Redor. Em vez de apenas colher a glória de seu grande filme, bisou o feito, realizando outro também notável. Clara (Sonia Braga) tem 65 anos, é jornalista aposentada, viúva e mãe de três adultos. Ela mora em um apartamento localizado na Av. Boa Viagem, no Recife, onde criou seus filhos e viveu boa parte de sua vida. Interessada em construir um novo prédio no espaço, os responsáveis por uma construtora conseguiram adquirir todos os apartamentos do prédio, menos o dela. Por mais que tenha deixado bem claro que não pretende vendê-lo, Clara sofre todo tipo de assédio e ameaças para que mude de ideia. Uma história lotada de Brasil.

No Cinemark Barra 1, às 17h05, 22h30
No CineBancários 15h, 20h
No Espaço Itaú 3, ás 13h30, 18h30
No GNC Moinhos 4, às 13h20, 16h, 18h50 e 21h40

Café Society (***)
(Café Society), de Woody Allen, Estados Unidos, 2016, 96 min

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Belo filme de Woody Allen. Aos 80 anos, o diretor abre seu baú de memórias e realiza um excelente filme. Café Society é uma comédia inteligente, com esplêndida fotografia do mestre Vittorio Storaro e com um Jesse Eisenberg que encarna um daqueles personagens típicos e repetidos de Allen, só que desta vez muito melhor que os anteriores. Café Society é suave como as fotos que acompanham a produção. É novamente através do viés cultural — cinema, literatura, jazz — que o diretor faz mais uma crônica de costumes. O longa conta a história de um jovem judeu que se muda para Los Angeles nos anos 1930, com a esperança de trabalhar no estúdio de cinema onde seu tio manda prender e soltar. Lá, James toma contato com as maravilhas da alta-sociedade e se apaixona por Vonnie (Stewart), sem suspeitar que ela… Bem, seria sacanagem contar…

No Espaço Itaú 1, às 19 e 21h10
No GNC Moinhos 1, às 16h45 e 19h30
No Guion Center 2, às 16h05

Francofonia (*****)
(Francofonia), de Alexander Sokúrov, França / Alemanha / Holanda, 2015, 84 min

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Filmado em boa parte no Museu do Louvre, Sokúrov questiona a permanência da arte mesmo em um momento tão grave quanto a 2ª Guerra Mundial. Jacques Jaujard, diretor do Louvre, e o Conde Wolff-Metternich, general da ocupação nazista em Paris, inimigos e posteriormente colaboradores, formaram uma aliança para a preservação dos tesouros do museu francês. Explorando as relações entre arte e poder, o filme mostra o Louvre como um exemplo de nossa civilização. Misturando documentário e ficção, o denso filme do grande Aleksander Sokúrov (de Arca Russa e Fausto) reflete poeticamente sobre os papéis da arte e da civilização. Como pano de fundo, vemos toda a grande cultura europeia tendo que escapar de ser pisoteada. Belo filme.

No Guion Center 1, às 17h30

Funcionário do Mês (****)
(Quo Vado?), de Gennaro Nunziante, Itália, 2016, 84 min

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Esta comédia dirigida por Gennaro Nunziante arrecadou mais de € 65 milhões (US$ 71 milhões), transformando-se no filme italiano mais rentável de todos os tempos. Com humor ácido e muitas críticas ao funcionalismo público na Itália, o longa traz a história de Checco, interpretado por Checco Zalone. Ele nasceu numa família que possui uma larga linhagem de burocratas que nunca soube o que é ter que colocar a mão na massa e trabalhar duro. Em sua vida adulta, ele desfruta da confortável e ultra vantajosa posição de funcionário público numa repartição que não exige muito. Uma verdadeira sinecura. Depois de muito evitar o trabalho duro, sua situação começa a mudar quando um governo mais austero assume a missão de fazer cortes no funcionalismo público, forçando sua demissão ao colocá-lo em funções cada vez piores. Eu curti.
https://youtu.be/WrkY2G5YDhU
No Guion Center 2, às 19h30

Exposições e Artes Plásticas

Exposição Brésils – regards croisés
Aliança Francesa Zona Sul: Wenceslau Escobar, 3206 – Tristeza

Até 12 de novembro

Resultado do diálogo entre o ilustrador brasileiro Ricardo Manhães e o roteirista francês Jean-David Morvan, a exposição Brésils – regards croisés estreia em Porto Alegre no dia 29 de setembro, na Aliança Francesa Zona Sul. O encontro inusitado entre estes artistas, ambos de renome internacional no universo franco-belga dos quadrinhos, gerou uma nova leitura visual e poética da periferia brasileira. Os olhares cruzados desses artistas convidam todos a brindar a alegria e o colorido do homem comum e a valorizar o modo de ser e de viver do povo brasileiro. Morvan tem como hábito viajar pelo mundo sozinho, descobrindo locais diferenciados e os fotografando. De maneira intimista e descontraída, registrou o cotidiano das pessoas das periferias nordestinas e enviou para Manhães opinar. Daí surgiu a ideia de uma exposição que casasse as duas artes: a fotografia e a ilustração.

divulgação
divulgação

Retratos Indígenas, por Marilene Bittencourt
Galeria 189 – Rua Bagé, 189. Petrópolis
Segunda a Sexta das 13h às 19h, Sábados das 10h às 18h
Até 8 de outubro

As fotografias da exposição foram captadas durante os I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas que ocorreu em Palmas Tocantins em novembro de 2015. A fotógrafa esteve fazendo a cobertura do evento e acompanhou bem de perto varias tribos brasileiras neste raro momento “festivo”. Os Retratos Indígenas da mostra são registros atuais dos traços fortes e belos daqueles que foram os primeiros habitantes do nosso país e ainda hoje carregam em seu DNA heranças ancestrais de uma civilização sábia que trata e cultiva a terra em que vive com profundo respeito e sabedoria. Para Marilene, realizar este trabalho teve um significado especial. “A natureza e as pessoas são temas que me comovem. É um resgate de minhas origens, da nossa história”, conta. A exposição segue aberta para visitação até 8 de outubro.

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Salão da Câmara reúne 22 artistas do Estado
2º piso da Câmara (Avenida Loureiro da Silva, 255)
Até 7 de outubro, das 8 às 18 horas, de segundas a sextas-feiras

Trabalhos de 22 artistas do Rio Grande do Sul estão expostos no 21º Salão de Artes Plásticas Câmara Municipal de Porto Alegre, aberto neste mês. São 37 obras de 11 diferentes técnicas que podem conhecidas até 7 de outubro, com entrada gratuita. O evento deste ano também presta uma homenagem aos 80 anos do pintor gaúcho Paulo Porcella, um dos mais importantes artistas do Estado.

Premiação do 21º Salão de Artes Plásticas Câmara Municipal de Porto Alegre
Premiação do 21º Salão de Artes Plásticas Câmara Municipal de Porto Alegre

Nilza Haertel: Experimentações Gráficas
De 13 de setembro até 15 de outubro, de terça a sexta, das 10 às 19h; sábados, das 11 às 18h
No Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, Rua dos Andradas, 1223, 1° andar

Professora de gravura e desenho no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul por quase 30 anos, com grande dedicação à gravura, Nilza Haertel expôs em raras ocasiões. Seu legado artístico chegou recentemente à UFRGS por doação de seus familiares. A abertura de suas pastas desvelou um acervo inestimável, confirmando o perfil investigativo da artista nesta área de conhecimento e revelando uma produção de grande fôlego e sensibilidade que poucos tiveram o privilégio de conhecer. A exposição traz a público uma leitura sobre esta importante coleção que apresenta inquietações artísticas contemporâneas e que, certamente, suscitará a curiosidade de muitos outros olhares.

Obras de Nilza Haertel fotografada por F. Zago/Studio Z
Obras de Nilza Haertel fotografada por F. Zago/Studio Z

Exposição Utopia e Náusea/ Náusea e Utopia
No MACRS, Salas Xico Stokinger e Sotero Cosme
No 6º andar da CCMQ (Andradas, 736)
Até 25/9, de 3ª a 6ª das 10h às 19h, sábados, domingos e feriados das 12h às 19h

A exposição caracteriza-se por apresentar duas individuais simultâneas. Na Sala Xico Stokinger, as obras da artista Umbelina Barreto com desenhos e na Sala Sotero Cosme as pinturas de Flávio Morsch. Segundo a curadora Ana Zavadil, a exposição promove o encontro de trabalhos distintos dos artistas, provocando os sentidos. Para Zavadil, o repertório artístico de Barreto e Morsch é heterogêneo e se encontram por meio de conceitos operacionais. “O ateliê para eles significa lugar de autoconhecimento e experimentações, onde exercem juntos, há mais de 20 anos, as suas capacidades reflexivas, intelectuais e inventivas. O resultado é o legado de seus trabalhos que permitem ao observador perceber o inquestionável domínio de suas técnicas, além da imaginação e da sensibilidade que os permeia”, explica Ana Zavadil.

Narrativas cruzadas, De Capulanas, Macondes e Mulheres Macuas
Narrativas cruzadas, De Capulanas, Macondes e Mulheres Macuas

Coleção da Fundação Edson Queiroz
Na Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2.000
Até 17 de outubro

A exposição reúne um conjunto de 76 obras da Fundação Edson Queiroz, uma das mais amplas e sólidas coleções da arte brasileira do País. A mostra tem como foco a produção de artistas atuantes no Brasil entre as décadas de 1920 e 1960, abrangendo do modernismo à arte abstrata. Trata-se de uma oportunidade única para o público de Porto Alegre entrar em contato com esse período tão singular da arte nacional.

Abertura: 23 de junho, das 19h às 21h
Exposição: de 24 de junho a 17 de outubro
Apenas sextas e sábado, das 13h às 18h
Na Fundação Iberê Camargo (Av. Padre Cacique, 2.000 – Porto Alegre)

Reprodução
Reprodução

Música

Concerto da Série UFRGS
Terça-feira, 27 de setembro, às 20h30
No Salão de Atos da UFRGS, Av. Paulo Gama, 110

No dia 27 de setembro, terça-feira, às 20h30, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre recebe dois convidados especiais em concerto da Série UFRGS: o violonista brasileiro Fábio Zanon e o maestro suíço Nicolas Rauss. A apresentação destacará duas peças do mesmo período, com pontos de contato: o “Concierto Levantino” de Manuel Palau e o “Concerto para Orquestra” de Béla Bartók. Os ingressos custam R$ 10 e 20 e podem ser adquiridos no Salão de Atos da UFRGS, local do evento, no próprio dia 27. Fábio Zanon, professor na Academia Real de Música de Londres e um dos grandes violonistas da atualidade, fará os solos da peça de Palau (1893-1967). O “Concierto Levantino”, estreado em 1949, será executado pela primeira vez em Porto Alegre. Trata-se de um dos trabalhos do compositor espanhol que carregam a marca do impressionismo além de melodias típicas da região de Valência. A produção de Bartók (1881-1945), que terá obra revisitada na segunda parte da noite, também apresenta elementos do folclore. O compositor húngaro era etnomusicologista e pesquisou a música popular do leste europeu. O “Concerto para Orquestra”, última peça que finalizou, data de 1943, quando ele já vivia em exílio nos Estados Unidos. Nicolas Rauss, o regente, é diretor artístico da Orquestra USACH (Orquesta Clásica de la Universidad de Santiago de Chile). Já dirigiu A Filarmônica de Mendoza, a Sinfônica do Sodré e a Sinfônica Provincial de Rosário. Há dois anos ele não conduz a Ospa.

Foto: Valéria Mendonça
Foto: Valéria Mendonça

Teatro e Dança

Para Sempre Terra do Nunca
De 14 de agosto a 30 de outubro, sempre aos domingos às 17h
Teatro Novo DC – DC Shopping, na Rua Frederico Mentz, 1561 D – Navegantes

A Terra do Nunca, um lugar de sonhos e aventuras do imaginário infantil, se vê repentinamente abandonada. As crianças do mundo estão com outros interesses e os personagens dos clássicos infantis esquecidos. Algo precisa acontecer para que aquele universo tão rico volte a ser o refúgio de encantamento que até os adultos, mesmo que em sonho, sempre retornam. Pensando nisso, o Capitão Gancho decide atirar uma garrafa ao mar com uma mensagem dirigida a todas as crianças. O que o Capitão Gancho não esperava é que muita coisa irá acontecer na Terra do Nunca a partir de então.

Foto: Lisa Roos
Foto: Lisa Roos

Ulisses no País das Maravilhas
Teatro do Instituto (Rua Riachuelo, 1317 – 3º andar)
Até 28 de outubro de 2016, sextas-feiras e sábados, sempre às 20h

Ulisses no País das Maravilhas, texto e direção de Julio Zanotta, agora cumpre temporada às sextas-feiras e sábados. Com dois atores em cena, Sirmar Antunes e Pablo Parra, a peça relata o encontro de personagens em crise: um escritor, vivendo uma situação limite e um idoso desamparado, fugido de uma clínica geriátrica que inventa fantasias para lidar com seu abandono. A música foi especialmente composta por Vagner Cunha, a cenografia tem a assinatura de Gelson Radaeli e o desenho de luz é de Luis Acosta. O Teatro do Instituto integra o complexo do quase centenário Instituto Histórico e Geográfico do RS, cuja finalidade é promover estudos sobre História, Geografia, Arqueologia e outros campos correlatos do conhecimento. Uma ampla reforma foi realizada no terceiro andar do prédio para transformar o ex-auditório em um espaço com capacidade para abrigar o desenvolvimento de uma dramaturgia e onde também serão realizados shows, recitais de literatura, palestras, debates e oficinas.

foto: divulgação
foto: divulgação

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