O ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez, denunciou nesta terça-feira (25/02), durante a 43ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos, o recrudescimento do bloqueio dos EUA contra Cuba, o qual classificou como um “ato de genocídio”.
“Estados Unidos endureceu qualitativamente a aplicação do bloqueio contra Cuba, um ato de genocídio segundo a Convenção de 1948; uma violação flagrante, massiva e sistemática dos direitos humanos do nosso povo”, disse.
Rodríguez ainda lembrou que o bloqueio aplicado por sucessivas administrações na Casa Branca e fortalecido pelo atual governo de Donald Trump é baseado no propósito declarado de causar fome e desespero no povo cubano.
Nesse sentido, ele apresentou ao Conselho um exemplo recente da agressividade do governo dos Estados Unidos, o uso de medidas não convencionais para impedir o suprimento de combustível em Cuba, prejudicando todas as áreas da sociedade, incluindo setores sensíveis como saúde, alimentação, educação e transporte.
O chanceler ainda destacou a escalada no componente extraterritorial do bloqueio, com a aplicação da Lei Helms-Burton, e ações para limitar as conexões aéreas e de viagens entre os dois países, o que afeta famílias cubanas e residentes estrangeiros.
“Apesar do bloqueio e da hostilidade dos Estados Unidos, Cuba avança na construção de uma nação independente, soberana, socialista, democrática, próspera e sustentável, com base na comprovada capacidade de resistência e criatividade de seu povo”, concluiu Rodríguez.