Da Redação (*)
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), maior produtor de arroz orgânico da América Latina, anunciou que o produto cultivado nos assentamentos no Rio Grande do Sul seguirá sendo vendido a um preço justo à população, no momento em que as grandes empresas que controlam o comércio estão aumentando os preços. Só na última safra foram colhidas 15 mil toneladas de arroz orgânico, sendo que várias destas foram destinadas para doações desde o início da pandemia do novo coronavírus. Participam da produção do alimento 364 famílias, de 14 assentamentos, situadas em 11 municípios gaúchos.
Segundo o MST, neste contexto de pandemia, os pilares que guiam os assentados e acampados são as doação de suas produções e o plantio de árvores. O Movimento afirma que esta é a forma que os Sem Terra encontraram de seguir lutando, contra o desmatamento, o alto índice de agrotóxico liberado pelo atual governo, a fome e a crise sanitária que tão fortemente atinge os brasileiros. “Nós temos a agroecologia que nos guia. Ou seja, preservamos o meio ambiente, nosso solo, a nossa água, pois sabemos que somos passageiros, e que a próxima geração também precisa dessa terra”, diz Emerson Giacomelli, da direção da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap). “Valorizamos toda a cadeia produtiva. Ou seja, quem produz, beneficia, transporta, revende até chegar no consumidor com um preço que seja possível adquirir”, acrescenta Giacomelli.
Conforme Giuliano Ferronato, diretor de operações da Corretora Mercado, filiada a Bolsa Brasileira de Mercadorias o principal fator que levou a alta dos preços do arroz foi a exportação. “O arroz brasileiro no mercado internacional estava muito mais barato do que de outros países”, afirma. Ele ainda menciona, que somente neste ano, o Brasil exportou 1 milhão e 100 mil toneladas de arroz, um aumento de 20% em relação ao ano passado.
O governo brasileiro não tem nenhum controle sobre o comércio de arroz para fora do país na exportação do alimento. “Não tem uma taxação desse produto quando é destinado para exportação, e importação ele tem sim. Hoje o arroz fora do bloco Mercosul é taxado em 12% em casca”, pontua Ferronato.
Segundo Nilton Cesar de Oliveira, técnico do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA) outro fator que contribui é a falta de estoque regulador do governo, e com isso o aumento da exportação do arroz, impactando no estoque.
Confira locais de venda do arroz orgânico do MST pelo país:
Loja da Reforma Agrária (15) | Mercado Público – Porto Alegre
Fone: 51 999814837 | 51 30234057
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Instagram – @lojareformaagraria
Facebook – Loja da Reforma Agrária
Cootap | Eldorado do Sul – RS
Fone: 51 3181-0305
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Instagram – @terralivreagroecologica
Facebook – Terra Livre Agroecológica
E-mail: [email protected] | [email protected]
Coopan | Nova Santa Rita – RS
E-mail: [email protected]
Redes Sociais
Instagram – @coopanrs
Facebook – Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita
Coopat | Tapes – RS
Fone: (51) 9994-6162 | 51 9559-5616
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Instagram – @coopat_tapes
Facebook – Coopat
Email: [email protected]
Armazém do Campo São Paulo
Fone: (11) 3333 0652
Redes Sociais
Instagram – @armazemdocampo.sp
Facebook – Armazém Do Campo Produtos Da Terra
Email: [email protected]
Armazém do Campo Rio de Janeiro
Fone: (21) 99702 9303
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Instagram – armazemdocampo.rio
Facebook – Armazém do Campo – RJ
Armazém do Campo Recife
Fone: (81) 99673 4327
Redes Sociais
Instagram – @armazemdocamporecife
Facebook – Armazém do Campo – Recife
Armazem do Campo Belo Horizonte
Email: [email protected]
Fone: (31) 99244 5378
Redes Sociais
Instagram – @armazemdocampobh
Facebook – Armazém do Campo BH
São Luís- Maranhão
Fone: (98) 99229 0032
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Instagram – @armazemdocampo.ma
Facebook – Solar Cultural da Terra Maria Firmina dos Reis
(*) Com informações da Página do MST