Noticias|Últimas Notícias>Política
|
18 de agosto de 2011
|
14:56

Governo confirma Mendes Ribeiro Filho no Ministério da Agricultura

Por
Sul 21
[email protected]
Bruno Alencastro/Sul21
Foto: Bruno Alencastro/Sul21

Da Redação

O Palácio do Planalto confirmou na manhã desta quinta-feira (18) o nome do deputado federal Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) no Ministério da Agricultura. Líder do governo no Congresso e amigo pessoal de Dilma, Mendes Ribeiro assume no lugar de Wagner Rossi, o quarto ministro a cair no governo Dilma em em oito meses.

Leia mais:
– Ministro da Agricultura pede demissão e acusa conspiração de inimigo e da imprensa

A formalização aconteceu após uma conversa por telefone da presidenta Dilma Rousseff com o deputado. O anúncio foi feito por meio de um breve comunicado, assinado pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

“Por solicitação da presidenta da República, Dilma Rousseff, que está em viagem, informo que o deputado federal Mendes Ribeiro assumirá o cargo de ministro da Agricultura. A oficialização do convite ocorreu nesta manhã, em conversa da presidenta com o deputado. Ao retornar de viagem, amanhã (sexta) à tarde, em Brasília, a presidenta terá sua primeira reunião com o novo ministro”, diz o texto.

Mendes Ribeiro tem 56 anos e está em seu quinto mandato de deputado federal. Ele foi coordenador da bancada de deputados federais gaúchos entre 2007 e 2008. Chefe da Casa Civil do governador Antônio Britto (PMDB) e antipetista histórico no Rio Grande do Sul, Mendes Ribeiro apoiou Dilma Rousseff nas eleições do ano passado. Sua nomeação abre espaço para o retorno de Eliseu Padilha à Câmara Federal.

O ex-ministro Wagner Rossi deixou o cargo depois de admitir que viajou de carona no jato executivo de uma empresa do setor de agronegócio, que mantinha contratos com o ministério. Há dias, Rossi era alvo de denúncias publicadas pela imprensa com acusações de irregularidades na pasta.

Em nota, o ex-ministro afirmou ter sido alvo de uma conspiração promovida por “um político” em parceria com a revista Veja e o jornal Folha de São Paulo. “Sei de onde partiu a campanha contra mim. Só um político brasileiro tem capacidade de pautar Veja e Folha e de acumular tantas maldades fazendo com que reiterem e requentem mentiras e matérias que não se sustentam por tantos dias”, diz um trecho da carta.

A queda de Rossi foi a quarta nos ministérios de Dilma desde o início do governo. Além de Rossi, já deixaram o governo Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes) e Nelson Jobim (Defesa).


Leia também
Compartilhe:  
Assine o sul21
Democracia, diversidade e direitos: invista na produção de reportagens especiais, fotos, vídeos e podcast.
Assine agora