Da Redação*
O ministro Luis Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu neste sábado (8) proibir que a propaganda eleitoral do PT para a presidência não poderá exibir pessoas dizendo “Eu sou Lula”. A decisão diz respeito a um pedido apresentado pela coligação de Jair Bolsonaro (PSL) referente a uma inserção em que pessoas dizem a frase e usam máscaras com a imagem do ex-presidente. O candidato a vice, Fernando Haddad (PT), também diz: “Não adianta impedir que Lula ande o País, porque somos milhões de Lula”.
“No contexto da cena, induz que ele [Lula] é postulante ao cargo de presidente, e leva a concluir pela inegável afronta ao que foi deliberado pela Corte, uma vez configurada campanha eleitoral de candidato reconhecidamente inelegível, com pedido de registro indeferido por este tribunal”, diz a decisão de Salomão. O registro da candidatura de Lula foi indeferido no último dia 31 de agosto pelo TSE. Na ocasião, o tribunal determinou que a coligação tem tinha 10 dias para trocar a cabeça da chapa e não poderia pedir votos para o ex-presidente.
Como reação, apoiadores do ex-presidente transformaram a hashtag #EuSouLula no assunto mais falado no Twitter na noite deste sábado. Confira algumas reações.
TSE proibiu dizer #EuSouLula na TV.
Mas no twitter, se quiser pode. pic.twitter.com/0KnjdXh69p— Toni Bulhoes (@ToniBulhoes) 9 de setembro de 2018
ATENÇÃO: A pedido de Bolsonaro, o TSE proibiu todos de assistirem e compartilhar este vídeo e também de postar #EuSouLula. Portanto, não dê RT, fav e nem publique nada com este teor no seu perfil, ok? pic.twitter.com/e0r6TJJU4m
— Dilma Bolada (@diImabr) 8 de setembro de 2018
O ministro do TSE Luis Felipe Salomão proibiu que se diga EU SOU LULA na propaganda de tevê. Deve ser porque ele é alckmin. #EuSouLula
— Ricardo Pereira (@ricardope) 9 de setembro de 2018
Um disse que vai metralhar quem discorda dele.
Outro diz #EuSouLula.Adivinhem quem a justiça multou? Querem calar o Lula! pic.twitter.com/YR6zrxBXmT
— Haddad Tranquilão (@Haddad_Femando) 9 de setembro de 2018
*Com informações do G1