Irã oficializa: Sakineh não será enviada ao Brasil

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Nubia Silveira

A resposta agora é oficial. O governo do Irã rejeitou, nesta terça-feira (10), de forma formal, a proposta do Brasil de dar asilo à iraniana acusada de adultério e condenada à morte por apedrejamento. A resposta foi dada um dia depois de o Itamaraty admitir ter apresentado oficialmente à chancelaria iraniana a oferta de asilo a Sakineh Ashtiani. Nesta terça-feira, também, o Brasil firmou a resolução da ONU com sanções contra o Irã.
O Irã considera Sakineh uma criminosa e descarta a ideia de enviá-la ao Brasil. “Não faz sentido enviar um cidadão criminoso para que tenha liberdade em outro país”, afirmou o diplomata iraniano em Oslo, Noruega, Mohammad Hosseini, segundo o jornal O Estado de S.Paulo.  “Ela deve encarar as consequências legais dos atos que cometeu. Qualquer pessoa que tire a vida de alguém precisa entender que há consequências”, afirmou  Hosseini.
O governo do Irã trocou a pena de morte por apedrejamento para morte por enforcamento. Sakineh só não será morta se receber o perdão da família do marido, que foi assassinado. Neste caso, ela ficará presa.

Com informações de O Estado de S.Paulo


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