The Economist prevê Dilma presidente, mas com menor liderança

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Sul 21
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Milton Ribeiro

A edição desta semana da revista The Economist dá como certa a vitória da candidata do PT, Dilma Rousseff, para ocupar a Presidência da República, mas coloca dúvidas sobre o alcance do poder que terá seu futuro governo.

Traçando um panorama das principais disputas em jogo na votação de 3 de outubro, The Economist afirma que, graças ao apoio do presidente Lula e sua imensa popularidade, Dilma deve vencer José Serra (PSDB). A revista projeta o governo Dilma como o mais consistente desde a ditadura, uma vez que o PT poderá obter até 390 deputados na Câmara, contanto os aliados, nas eleições de 3 de outubro, e deve manter sua média de pouco menos de 60% dos senadores necessários para aprovar emendas.

No entanto, esse cenário pode não se refletir em poder concreto para a nova presidente, segundo a The Economist. O maior obstáculo de Dilma deve vir de dentro do próprio partido, uma vez que ela só se filiou ao PT apenas em 2001 e não cresceu dentro do partido: sua candidatura foi imposta por Lula.

“Os principais parceiros da coalizão que apoiam o PT já estão falando de ministérios e vantagens que esperam obter”, afirma a revista. “Com mais assentos e uma líder mais fraca que seu antecessor, o próximo governo pode parecer mais forte no papel do que na prática.”

Com informações da BBC Brasil e The Economist


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