Da Redação
Na terça-feira (25), o Ministério de Justiça do Paraguai convocou uma audiência prliminar sobre o massacre de Curuguaty que deixou 11 sem terras e 7 policiais mortos em junho deste ano.
O ocorrido teve início quando forças policiais tentaram desalojar o grupo de camponeses. A tragédia na zona rural também foi responsável por desencadear o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo.
Ficou marcada para o dia 14 de fevereiro a data para a audiência preliminar que terá como objetivo definir se a denúncia do Ministério Público contra 14 camponeses, apontados como responsáveis pelo massacre, tem procedência e deve ser encaminha para julgamento oral.
No domingo da semana passada (16), os promotores responsáveis pelo caso apresentaram denúncia contra os 14 sem-terra, incluindo dois menores de idade. As acusações vão desde associação criminosa, invasão de propriedade até homicídio doloso e as sentenças podem chegar a até 25 anos de prisão em regime fechado.
Conforme a investigação do governo, os camponeses organizaram uma emboscada no local antes da chegada dos oficiais que foi responsável pelo início do tiroteio.
A versão oficial é contestada por organizações e autoridades que não conseguem compreender como que a força especial da polícia foi atacada por camponeses sem-terra acampados. Desde o acontecimento da matança, movimentos sociais do país apontam para a presença de “infiltrados” que atiraram nas forças policiais e contestam a versão oficial.
Com informações do Opera Mundi