![Por Ioannis Poulopoulos/Flickr](http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/06/5849998999_34d262f5ce_o-Por-Ioannis-Poulopoulos-Flickr-7-300x225.jpg)
Da Redação
Diversas categorias promovem protestos e paralisações em Atenas, capital da Grécia, contra as impopulares medidas de austeridade propostas pelo governo, Fundo Monetário Internacional (FMI) e União Europeia (UE). Uma greve de 48 horas iniciada nesta quinta-feira (13) paralisa o transporte público em função de demissões e reduções de salários no setor. Nesta sexta-feira, os taxistas deverão se somar ao protesto, pelo que se espera um agravamento da dificuldade para a circulação dos cerca de cinco milhões de habitantes da cidade.
Por outro lado, os empregados municipais que coletam o lixo decidiram continuar os protestos que mantêm há duas semanas, com sete mil toneladas de lixo amontoadas nas ruas da capital. Outra manifestação é organizada por membros do sindicato de trabalhadores da empresa de eletricidade Genop-Deh, que ocuparam o edifício central da companhia, em Atenas.
Também estão em greve nesta quinta-feira os funcionários do Ministério da Cultura, e por isso todos os locais arqueológicos e os museus, incluindo a Acrópole de Atenas, permanecerão fechados aos turistas. Também ficarão sem trabalhar, entre quinta e sábado, os empregados da imprensa estatal, em protesto pelo fechamento e a fusão de diversas emissoras e de um canal de televisão, assim como a demissão de 10% do pessoal para reduzir custos.
Já os advogados iniciaram uma greve de sete dias contra a liberalização de sua profissão, enquanto os guardas penitenciários não trabalham nesta quinta e os funcionários da alfândega começarão nesta sexta-feira uma greve de dez dias.
Com informações da Efe