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30 de novembro de 2016
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21:55

Presidente da Celulose Riograndense faz balanço do ano e elogia cortes do governo do Estado

Por
Sul 21
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Presidente da Celulose Riograndense faz balanço do ano e elogia cortes do governo do Estado
Presidente da Celulose Riograndense faz balanço do ano e elogia cortes do governo do Estado
Walter Lídio Nunes | Foto: Erica A. Marques
Walter Lídio Nunes | Foto: Erica A. Marques

Da Redação

O presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, apresentou nesta quarta-feira (30) um balanço do ano que se encerra e as expectativas da empresa para 2016. No cenário político, Walter Lídio considerou necessário e corajoso o pacote de medidas anunciado na semana passada pelo governador José Ivo Sartori. “Só temos uma chance, que é fazer mudanças”, disse ele.

A perspectiva da empresa para o próximo ano é de crescimento da demanda por celulose, especialmente de países como China e Índia. “O Brasil tem uma grande vantagem em comparação com outros países: tem excelente clima, solo e tecnologia para a produção de celulose. E como há uma demanda forte e crescente pela sustentabilidade, temos a grande oportunidade de nos destacar nesse setor”, disse, em almoço com jornalistas.

No entanto, Walter Lídio avalia que, enquanto vigorar o parecer da Advocacia Geral da União, que restringe a aquisição de terras brasileiras por empresas com capital estrangeiro, o Brasil ficará limitado na produção de celulose: “Comparativamente a outros países, temos muito poucas florestas plantadas. E se não ampliarmos a nossa base florestal, faltará madeira para atender à demanda mundial”, prevê o presidente.

O empresário destacou ainda o fato de a Linha 2 da empresa, inaugurada em maio do ano passado, já ter alcançado, durante 2016, a capacidade plena de produção projetada de 1,3 milhão ton/ano de celulose. “Junto com os investimentos que fizemos na modernização da Linha 1 e em outras melhorias, que montam R$ 200 milhões, e os aprimoramentos em infraestruturas para a logística de transporte de cargas, especialmente no modal hidroviário, devemos atingir, em 2017, uma produção total de 1,8 milhão de toneladas de celulose de fibra curta branqueada em ambas as linhas de produção”. O executivo explicou que a empresa também investiu cerca de R$ 20 milhões na revitalização e operacionalização do Porto de Pelotas, o que permitiu o início do transporte de madeira vinda da Região Sul para Guaíba e de celulose para exportação de Guaíba até o porto de Rio Grande.

 

 


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