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14 de janeiro de 2012
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13:53

Cruzeiro com mais de 4 mil pessoas naufraga na costa da Itália

Por
Sul 21
sul21@sul21.com.br

Da Redação

Um navio de cruzeiro que levava mais de 4 mil pessoas naufragou na noite desta sexta-feira (13) na costa da Itália. Inicialmente, as autoridades locais divulgaram que pelo menos seis pessoas haviam morrido, mas, até a manhã de hoje (14), somente três corpos haviam sido resgatados. Segundo o espanhol El Pais, são pelo menos setenta os desaparecidos. O Itamaraty confirma que havia brasileiros na embarcação, embora ainda não tenha como precisar quantos.

O navio Costa Concordia bateu num banco de areia próximo à ilha de Giglio e já havia inclinado cerca de 20 graus quando as pessoas começaram a deixar a embarcação em botes salva-vidas ou nadando. A ilha fica no Mediterrâneo a cerca de 80 km de Roma, na região da Toscana.

Equipes de resgate estão fazendo buscas de cabine em cabine na tentativa de encontrar possíveis sobreviventes. O navio levava cerca de 3.200 passageiros, principalmente, italianos, alemães, franceses e britânicos, além de cerca de mil funcionários. Helicópteros foram usados para retirar pelo menos 50 pessoas que se refugiaram no deck do navio e se encontravam em situação delicada.

O Costa Concordia havia deixado o porto de Civitavecchia, perto de Roma, ontem para um cruzeiro pelo Mediterrâneo, que deveria terminar em Marselha, na França, após passar por portos da Sicília, da Sardenha e da Espanha.

Um comissário do navio, Deodato Ordona, disse que, após o acidente, os passageiros receberam a ordem de deixar a embarcação. Segundo ele, houve dificuldades para lançar os botes salva-vidas ao mar e muitos passageiros pularam e nadaram os cerca de 400 metros de distância até a terra firme. Os passageiros resgatados estão sendo acomodados em hotéis, escolas e em uma igreja em Giglio, que fica a 25 quilômetros da costa italiana.

A Costa Crocera, empresa proprietária do navio, informou que ainda é cedo para dizer o que causou o acidente. “A inclinação gradual do navio tornou a retirada dos passageiros extremamente difícil”, disse um comunicado divulgado pela companhia. “A posição do navio, que está piorando, tornou mais difícil a última parte da retirada.”

Com informações da Agência Brasil, Folha de São Paulo e El Pais


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