![Estudantes, funcionários e professores da USP pedem audiência com reitor](https://sul21.com.br/wp-content/uploads/2021/03/assembleia-de-estudantes.jpg)
![assembleia de estudantes](http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/11/assembleia-de-estudantes-300x210.jpg)
Da Redação
Após oito dias de greve estudantil, estudantes, funcionários e professores da USP (Universidade de São Paulo) se reuniram nesta quarta-feira (16) em um ato em frente à Reitoria para cobrar da instituição uma audiência pública com o reitor João Grandino Rodas. Os manifestantes pretendem entregar uma carta reivindicando que o mandatário renuncie.
Segundo o diretor do DCE (Diretório Central dos Estudantes), Pedro Serrano, mais de 50% dos estudantes do campus Butantã estão paralisados. “Está tendo um esforço de todo o conjunto do movimento estudantil e do DCE para levar a discussão para todos os cursos. Vamos tentar viabilizar também assembléias no interior, no campus de Piracicaba, Bauru e Lorena”, afirma.
De acordo com Serrano, os cursos de Arquitetura, Artes Plásticas, Artes Cênicas, Audiovisual, Biblioteconomia, Biologia, Ciências Sociais, Design, Educação, Educomunicação, Filosofia, Geografia, História, Letras, Jornalismo, Música e Psicologia já estão paralisados.
Acadêmicos de Matemática, Politécnica e Relações Internacionais farão assembléia nesta quarta para decidir se também paralisarão as atividades. A Faculdade de Economia e Administração (FEA) discutiu a greve, mas ainda não tirou posicionamento.
Em São Carlos (SP), uma assembleia com mais de mil estudantes aprovou um indicativo de greve na última sexta-feira (11). Em Ribeirão Preto (SP), estudantes realizarão assembleia nesta quinta-feira (17), às 18h, no Bloco Didático da Medicina com a pauta “Universidade, Polícia Militar e Greve”.
Alunos da pós-graduação da capital se reúnem nesta quarta-feira, a partir das 18h30, no Auditório Novo II, no Instituto de Física. Além do posicionamento dos pós-graduandos sobre os últimos acontecimentos, eles também discutem a reestruturação da Associação dos Pós-Graduandos da USP-Capital (APG-USP Capital), entidade representativa da classe.
A greve estudantil tem cinco pontos principais de reivindicação: o fim dos processos políticos e administrativos movidos pela USP contra funcionários e estudantes, a saída da Polícia Militar do campus e o fim do convênio com a Corporação, anistia aos presos políticos pela ocupação da reitoria, a saída de João Grandino Rodas do cargo de reitor e a aprovação de um plano alternativo de segurança para a Universidade.
Com informações do Brasil de Fato