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Débora Fogliatto
Cerca de 200 pessoas protestaram neste domingo (8), em Porto Alegre, exigindo que sejam descongeladas as nomeações para aprovados em concurso da Polícia Civil. Em sua maioria, os manifestantes eram os próprios concursados e suas famílias, que se concentraram no Parque Farroupilha (Redenção) a partir das 10h. São 650 aprovados cujas nomeações foram paralisadas pelo decreto 52.230/2015 do governador José Ivo Sartori (PMDB).
Com cartazes dizendo frases como “Decreto = população com medo”, “Segurança é um direito de todos” e “A segurança no RS não pode esperar”, os aprovados ainda usavam camisetas sobre a causa e levaram uma simulação de “cena do crime”, representando um assassinato. Por volta das 10h30, realizaram um abraço simbólico no Monumento ao Expedicionário, cantando o hino do Rio Grande do Sul.
A comissão de representantes dos concursados se reuniu com o secretário de Segurança Wantuir Francisco Brasil Jacini, que se mostrou preocupado com a questão, segundo André Gonçalves, um dos líderes do movimento. “Nós fomos muito bem recebidos, mas a decisão foge à alçada dele, está nas mãos do secretário da Fazenda e do governador”, afirmou. A Brigada Militar e os Bombeiros passam pela mesma situação, com 2 mil pessoas aprovadas em concurso que não serão nomeadas.
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A primeira turma aprovada no concurso realizado em 2013 foi nomeada em dezembro pelo então governador Tarso Genro (PT), mas ainda restam muitas vagas a serem preenchidas. “Tem 9.600 vagas abertas para policiais no Estado, precisamos de novos concursos, não barrar as nomeações”, observou Gonçalves, lembrando ainda que há cerca de 1.400 policiais aptos a se aposentar em 2015.
O ato saiu em marcha até a Usina do Gasômetro, puxado por um carro de som onde alguns dos organizadores se revezavam para falar no microfone. No trajeto, entoando “mais segurança”, os manifestantes receberam o apoio de diversas pessoas que passavam de carro, a pé e de bicicleta. Um carro da própria Polícia Civil também passou pela passeata, com os servidores que estavam nele demonstrando apoio e sendo aplaudidos pelos concursados.
A marcha saiu pela avenida Santana e dobrou na Venâncio Aires, onde seguiu até a Aureliano de Figueiredo Pinto. De lá, dobrou na rua Augusto de Carvalho e na Avenida Loureiro da Silva, que desemboca na Presidente João Goulart, dando acesso ao Gasômetro.
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