O Tribunal Superior Eleitoral definiu no sábado (18) a suspensão dos trechos da propaganda eleitoral do PSDB na campanha à presidência de Aécio Neves que mencionavam Igor Rousseff, advogado e irmão de sua adversária na disputa ao Planalto, Dilma Rousseff.
A propaganda dava a entender que o irmão da presidenta teria sido nomeado pelo então prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, e nunca teria ido trabalhar. A Coligação Com a Força do Povo, da candidata petista, solicitou ao TSE, além da suspensão da propaganda, direito de resposta, que ainda será julgado.
A campanha de Aécio Neves, por sua vez, conseguiu a suspensão da propaganda petista que destacava a recusa do candidato a realizar o teste do bafômetro, em 2011, no Rio de Janeiro. Segundo sua coligação, os vídeos apresentados insinuariam que ele estaria alcoolizado, quando, na verdade, a punição recebida pelo candidato tucano foi por estar com a Carteira Nacional de Habilitação vencida.
O ministro Admar Gonzaga, responsável pela decisão favorável à Coligação de Dilma, lembrou que desde o dia 16 de outubro, ficou definido que seria autorizada apenas a publicidade de cunho propositivo. Reforçando esta posição, o ministro Tarcisio Vieira, que julgou a representação da Coligação de Aécio, afirmou que o horário eleitoral não seria para troca de ofensas entre os candidatos, mas para divulgação de propostas.
