'@PostsRascunho|Noticias|Últimas Notícias>Política
|
12 de fevereiro de 2012
|
16:51

Policiais do Rio de Janeiro adiam para esta segunda decisão sobre rumos da greve

Por
Sul 21
[email protected]
Divulgação
Apesar de assembleia que decretou greve ter tido mais de 2 mil pessoas, movimento está enfraquecendo | Foto: Divulgação

Da redação

Os policiais militares e bombeiros do Rio de Janeiro decidem nesta segunda-feira (13) os rumos da greve decretada na noite de quinta-feira (9). Apesar de, na ocasião, a assembleia dos trabalhadores ter reunido mais de 2 mil pessoas, o movimento está enfraquecido e já perdeu o apoio dos policiais civis, que decidiram não aderir mais às paralisações. Os grevistas decidiram se continuam ou não com as paralisações no domingo (12), mas resolveram adiar uma definição para a segunda, quando farão uma assembleia no centro do Rio às 18h.

Os PMs que paralisaram as atividades enfrentaram duras punições do governo do estado, que prendeu cerca de 145 policiais, inclusive oficiais. Neste domingo, os grevistas fizeram uma manifestação para tentar reforçar o movimento, que reivindica um salário de R$ 3,5 mil – contra os atuais R$ 1,1 mil que a categoria recebe.

A expectativa é que, após o ato, os policiais realizem nova assembleia para decidir os rumos da greve. O sargento Paulo Nascimento, um dos líderes dos bombeiros, assegura que as paralisações devem continuar. “Nossa preocupação é manter a greve dentro da normalidade”, explica.

Já o sargento Sandro Barbeiro, da Polícia Militar, critica as detenções dos que estão aderindo ao movimento. “A PM mantém o movimento pacífico e pede o fim das prisões arbitrárias”, critica.

Além das reivindicações salariais, os grevistas exigem a libertação do cabo Benevenuto Daciolo, do Corpo de Bombeiros, que se encontra detido no Presídio de Segurança Máxima Bangu 1 sob acusação de incitar um motim na categoria. A mulher do cabo, Cristiane Daciolo, já teve dois habeas corpus negados e diz que está disposta a recorrer ao governo federal para libertar o marido.
Ela aguarda um posicionamento da Defensoria Pública do estado e, dependendo da resposta, irá a Brasília.”Na terça-feira estarei em Brasília com um grupo de mulheres de militares”, avisa.

Cristiane informa que o marido está há cinco dias em greve de fome e nega que a greve esteja enfraquecida com a saída da Polícia Civil. “Estamos nesta luta há nove meses, sem a Polícia Civil e sem a Polícia Militar. Os bombeiros vem lutando sozinhos e não vamos parar”, garante.

Com informações da Agência Brasil


Leia também
Compartilhe:  
Assine o sul21
Democracia, diversidade e direitos: invista na produção de reportagens especiais, fotos, vídeos e podcast.
Assine agora