Opinião
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6 de agosto de 2021
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16:01

Atendimento e acolhimento aos vulneráveis é prioridade para Porto Alegre (por Léo Voigt)

Secretário municipal de Desenvolvimento Social, Léo Voigt. (Foto: Mateus Raugust/PMPA)
Secretário municipal de Desenvolvimento Social, Léo Voigt. (Foto: Mateus Raugust/PMPA)

Léo Voigt (*)

Referente ao artigo do conselheiro do CONSEA RS pelo CAMP, Selvino Heck, publicado no Sul21

Tendo lido com atenção o artigo de Selvino Heck, cuja trajetória pelas causas sociais conhecemos bem, respeitamos e que compartilhamos algumas das ações, entendemos ser adequado enviar um resumo das ações e do trabalho  que a Prefeitura vem  fazendo pelos mais vulneráveis de Porto Alegre,  neste momento  de vulnerabilidade agravada  pela pandemia do Covid-19, que igualmente nos preocupa.

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e a Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC), está atenta e agindo em benefício dos mais vulneráveis da cidade. Com uma rede de cerca de 3.600 trabalhadores na área socioassistencial. São mais de 260 Organizações Sociais Civis conveniadas com a FASC, com cobertura em todos os territórios do município, além de 211 entidades conveniadas com a Secretaria Municipal de Educação (SMED) que justo se localiza nas áreas mais vulneráveis do território com atividade de contraturno escolar e alimentação.

São nove CREAS, 22 CRAS, três Centros Pop, 256 vagas em abrigos e albergues e agora 250 vagas de hospedagem social em pousadas, além do aumento do número de beneficiados pelo auxílio moradia.

A Prefeitura não esperou a fome agravar para trabalhar na segurança alimentar. São 1.100 refeições gratuitas, diárias, oferecidas nos quatro restaurantes populares e um quinto edital aberto para o eixo nordeste na Av. Baltazar de Oliveira Garcia. Além disso, em nosso governo, a FASC passou de 900 cestas básicas para 10 mil cestas distribuídas mensalmente às famílias mais necessitadas. Estão cadastrados e acompanhados pelas equipes da Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC) cerca de 2,7 mil pessoas em situação de rua.

Nossa estratégia de trabalho dialoga diretamente com o Banco de Alimentos da FIERGS, o projeto Mesa Brasil do SESC, a Caritas Estadual e o Mensageiro da Caridade de Porto Alegre, o Comitê Gaúcho de Emergência no Combate à Fome, o CONSEA e o COMSANS, a Ação da Cidadania contra a Miséria e a Fome; além de uma imensa rede de entidades e grupos voluntários parceiros no provimento de quentinhas nos eventuais vazios de atendimento.

Com a semana de frio intenso foi realizada a ampliação da Operação Inverno com o uso da estrutura do ginásio Gigantinho, com 128 vagas para acolhimento. Com isso, foram totalizadas mais de 500 vagas para a população ser abrigada do frio. Durante toda a semana foram oferecidas três refeições ao dia para os acolhidos. No final do uso da estrutura, os abrigados foram transferidos para uma rede de 10 paróquias da cidade, disponibilizadas pela Arquidiocese de Porto Alegre, com 125 vagas ofertadas e utilizadas. Também a este foram oferecidas duas refeições diárias e dado o encaminhamento para acolhimento permanente dos usuários que aceitaram ir para a rede de proteção social. 29 pessoas foram encaminhadas para entrevistas de emprego, em vagas selecionadas pelo SINE Municipal. Nunca na história dessa cidade houve ação semelhante.

Em breve será apresentado um plano para o enfrentamento da situação de rua e vulnerabilidade nos quatro anos de gestão. Com planejamento de redução das pessoas em situação de rua a cada ano. 

(*) Secretário Municipal de Desenvolvimento Social

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As opiniões emitidas nos artigos publicados no espaço de opinião expressam a posição de seu autor e não necessariamente representam o pensamento editorial do Sul21.


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