Coronavírus
|
26 de agosto de 2021
|
16:10

Leite diz que 86,3% da população adulta do RS recebeu primeira dose da vacina contra a covid

Por
Sul 21
[email protected]
Segundo governo estadual, 412 municípios alcançaram a meta de vacinar a população acima de 18 anos. Foto: Cristine Rochol/PMPA
Segundo governo estadual, 412 municípios alcançaram a meta de vacinar a população acima de 18 anos. Foto: Cristine Rochol/PMPA

O Governo do Estado divulgou, nesta quinta-feira (26), que 83% do total de cidades do Rio Grande do Sul atingiram a meta de vacinar a população de 18 anos ou mais contra a covid-19 até esta quarta (25). A data havia sido estipulada pelo governo de Eduardo Leite (PSDB) para alcançar 100% da população adulta do RS.

Segundo o governo, 412 municípios atingiram a meta. Em transmissão por redes sociais na manhã desta quinta, Leite explicou que a previsão levava em conta o avanço da vacinação pelas prefeituras e o fluxo de doses enviadas pelo Ministério da Saúde (MS).

“O ritmo de distribuição de doses perdeu velocidade. Assim, entre o que esperávamos de doses enviadas ao RS de 20 de julho para cá, chegaram cerca de 500 mil a menos. Mesmo assim, tivemos um empenho das equipes dos municípios para que pudéssemos avançar na vacinação, o que pode ser observado no balanço de municípios”, disse Leite.

Do início da campanha de imunização até o dia 20 de julho, quando foi enviada a 31ª remessa, o percentual destinado ao RS ficava em torno de 6% do total geral de vacinas distribuídas pelo governo federal a todos os Estados. De acordo com o governo estadual, a partir da 32ª remessa, que chegou ao Estado em 1º de agosto, o percentual de doses foi reduzido para cerca de 4%, permanecendo assim nas 10 remessas seguintes – a última enviada segunda-feira (23).

Apesar de não ter alcançado a meta, Leite afirmou que 86,3% da população de 18 anos ou mais já recebeu ao menos a primeira dose da vacina contra a covid-19, e comemorou o resultado.

O governo divulgou que até o começo da manhã desta quinta (26), o painel de vacinação da Secretaria Estadual da Saúde (SES) indicava que 7.735.317 de pessoas já haviam sido imunizadas com pelo menos a primeira dose da vacina, o que representaria 86,3% da população com 18 anos ou mais.

Porém, até as 15h40 de hoje, o painel da SES indicava um total um pouco inferior, de 7.437.982 pessoas vacinadas com a primeira dose – diferença que pode ser explicada por atraso na atualização dos dados.

“Como a atualização do sistema do Ministério da Saúde não tem a mesma agilidade da aplicação das vacinas na ponta, além de acompanharmos os dados oficiais, consultamos os municípios a cada dois dias para verificarmos em que idade cada município estava iniciando a vacinação. Além disso, também acompanhamos a distribuição de doses proporcional por idade. O Estado envia aos municípios, nominalmente, quem ainda não recebeu a segunda dose para que as equipes de saúde possam fazer busca ativa dessas pessoas”, explicou a secretária adjunta da Saúde, Ana Costa.

Ana afirmou que os municípios que não chegaram à meta seguirão recebendo doses e todos terão a oportunidade de prosseguir e alcançar a meta, que não é só iniciar os 18 anos, mas completar as metas populacionais de cada faixa etária. “Temos de chegar aos 18 anos, fazer busca ativa de quem não recebeu a segunda dose, e fazer busca ativa de quem, por alguma resistência ou situação momentânea, não tenha recebido a primeira dose”, afirmou Ana Costa.

A reportagem do Sul21 questionou a SES se o total de pessoas imunizadas com a primeira dose divulgado pelo governo inclui adolescentes com comorbidades entre 12 e 17 anos.

Em resposta encaminhada por meio de nota, a SES esclareceu que a população-alvo da vacinação estimada pelo governo do Estado e os cálculos de doses aplicadas incluem apenas as pessoas acima dos 18 anos. Adolescentes serão incluídos no cálculo de cobertura vacinal posteriormente.

“As doses aplicadas nos adolescentes (com comorbidades) entre 12 e 17 anos somam no total de doses aplicadas até esse momento (26.769 primeiras doses) porém sem incidir sobre a cobertura. Assim que houver oficialmente a abertura dessa nova faixa etária como grupo vacinável (sem a necessidade de comorbidade) tanto a população vacinável quanto a forma de cálculo da cobertura passará por uma atualização para a contabilidade desses”, diz a secretaria, em nota.


Leia também