![Fortes chuvas em Porto Alegre exibiram os problemas do HPS com goteiras e infiltrações. Foto: Divulgação/Marihá Maria](https://sul21.com.br/wp-content/uploads/2023/06/HPS-goteiras-1-450x300.jpeg)
A chuva que castigou Porto Alegre nas últimas 24h afetou também uma tradicional instituição de saúde da Capital: o Hospital de Pronto Socorro (HPS). Segundo a direção da Associação dos Servidores do Hospital de Pronto Socorro (ASHPS), tão tradicional quanto os serviços prestados no local são os problemas com goteiras a cada temporal.
Fotos e vídeos encaminhados por trabalhadores do HPS nesta sexta-feira (16) mostram a consequência da chuva dentro da emergência do hospital, do 5º andar, na farmácia e nos andares onde ficam localizadas as Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs).
O problema não chegou a afetar o atendimento dos pacientes, todavia, segundo a direção da Associação dos Servidores do HPS, o funcionamento das atividades ocorre “sob risco”. A quantidade de água acumulada nos corredores traz risco de queda e a farmácia estava alagada, com goteiras sobre os fios dos computadores.
“Com a chuva iniciada ontem, quinta-feira (15), alagamentos voltam a ocorrer no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. O problema não é novidade há muito tempo, sendo por vezes banalizado, mas segue sem solução por parte do governo municipal que anuncia superávit de R$ 516 milhões em 2022, e divulga uma Porto Alegre que não dialoga com a vida real da população. São servidores, pacientes e familiares tendo que conviver a cada chuva com alagamentos dentro do hospital que ficam apenas com promessas de solução”, diz nota da Associação dos Servidores.
A entidade afirma que, no começo de 2022, já havia denunciado problemas graves por conta de infiltrações e alagamentos. A técnica em enfermagem Marília Iglesias, presidente da associação, afirma que os problemas não são pontuais por conta de telhas ou fortes chuvas em dias específicos, como costuma afirmar a Secretaria da Saúde (SMS). A gravidade da situação, diz ela, é “crônica e segue sem solução há anos”. Marília comenta que, no 5º andar do HPS, há uma área interditada devido ao risco de desabamento do teto de gesso por causa de infiltrações.
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Em contato com a reportagem do Sul21, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ponderou que o atendimento à população segue normal, sem danos para os pacientes, e que as goteiras são um problema decorrente da antiguidade do prédio.
De acordo com a SMS, a direção do HPS reconhece o problema e está adotando “as providências necessárias” em relação às goteiras identificadas.