Saúde
|
31 de maio de 2022
|
17:44

Com mais 7 óbitos, RS já registra 45 mortes por dengue em 2022

Por
Sul 21
[email protected]
Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Foto: Fiocruz Imagens
Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Foto: Fiocruz Imagens

A Secretaria da Saúde (SES) atualizou nesta terça-feira (31) os dados de dengue no Estado com mais sete óbitos pela doença no ano. Total passa para 45 mortes entre os mais de 32 mil casos registrados (entre autóctones, ocorridos dentro do RS, e importados). A secretaria alerta que a prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.

Por uma instabilidade na exportação dos dados do sistema de notificação federal (Sinan), os números no Estado estavam sem atualização desde a última quarta-feira (25), por isso o aumento nesta quantidade. Os últimos óbitos registrados foram confirmados em residentes de Porto Alegre, Boa Vista do Buricá, Jaboticaba, Lajeado, Putinga e Rondinha (dois novos).

A relação completa dos casos e óbitos por município, assim como informações de internações por dengue, encontram-se no painel da SES, em dengue.saude.rs.gov.br.

Pelo acompanhamento da SES, 53 pessoas estão neste momento internadas em tratamento pela dengue, sendo oito delas em leitos de UTI (sete adultos e uma criança). Houve uma redução no número de hospitalizados nos últimos sete dias, que 24/05 era de 136 pessoas.

Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.

Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.


Leia também
Compartilhe:  
Assine o sul21
Democracia, diversidade e direitos: invista na produção de reportagens especiais, fotos, vídeos e podcast.
Assine agora