Eleições 2022
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13 de dezembro de 2022
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06:27

‘Democracia’ x ‘Deus, família e general’: discursos de Lula e Bolsonaro na diplomação

Por
Duda Romagna
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Lula e Bolsonaro disputam o voto dos brasileiros no próximo dia 30 de outubro. Foto: Guilherme Santos/Sul21 e Agência Brasil.
Lula e Bolsonaro disputam o voto dos brasileiros no próximo dia 30 de outubro. Foto: Guilherme Santos/Sul21 e Agência Brasil.

Nesta segunda-feira (12), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diplomado, pela terceira vez, como presidente eleito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A entrega do diploma é uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar o fim do processo eleitoral e esta foi a 12ª diplomação presidencial da história brasileira. Assim como em 2002, o discurso de Lula desta segunda foi marcado pela emoção. Desta vez, no entanto, uma palavra se destacou na fala do presidente eleito: democracia.

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Ao longo da fala de Lula, as expressões “democracia” e “democrático” aparecem 22 vezes. Em diversos momentos, o presidente eleito reforçou que o pleito deste ano foi fundamental para assegurar o sistema político representativo. A superação dos atos antidemocráticos, dos ataques ao sistema eleitoral e aos agentes públicos também foram centrais no discurso.

Após a cerimônia, que levou ao pico de citações da palavra no Twitter, usuários da rede social compararam o discurso de Lula ao de Bolsonaro, em 2018. Em sua diplomação, o atual presidente falou em “democracia” apenas uma vez. “Senhoras e senhores, somos uma das maiores democracias do mundo”, disse. Enquanto isso, os termos “Deus” e “família” apareceram quatro vezes cada, seguidos por “comandante” e “general”, com três menções.

Em sua primeira diplomação, em 2002, Lula citou a palavra cinco vezes e também reforçou o papel da eleição e das urnas. “Parabenizo novamente, e nunca me cansarei de fazê-lo, o povo brasileiro, sujeito maior da democracia. Parabenizo igualmente as autoridades eleitorais, em particular o TSE, pela dedicação e lisura com que exerceram suas funções constitucionais”, declarou.

Discurso de Lula na sua primeira diplomação, em 14 de dezembro de 2002:

“Senhor presidente do Tribunal Superior Eleitoral Ministro Nelson Jobim, senhoras e senhores ministros do TSE, meu querido companheiro José Alencar, vice-presidente eleito, companheiros dirigentes de partidos políticos, companheiros lideranças na Câmara e no Senado, minhas senhoras e meus senhores. Meu querido companheiro Luiz Marinho, que está presente nesse ato, meus filhos e minha esposa.

Eu nunca falei só cinco minutos. Cinco minutos eu começo a falar, aí para terminar, eu fico uma meia hora falando. Como eu sei que tem um protocolo rígido, depois nós vamos almoçar, resolvi escrever três coisas aqui que eu gostaria de falar.

No dia 6 e no dia 27 de outubro, por coincidência duas datas do meu aniversário, a sociedade brasileira deu a si mesma e ao mundo um exemplo extraordinário de democracia. Milhões de homens e mulheres, em clima de paz e tranquilidade, exerceram o sagrado direito de escolher seus representantes.

O vasto comparecimento popular às urnas revelou o apreço pela democracia e pela consciência cívica que hoje existe em nosso país. A soberania popular foi exercida em plenitude, as instituições democráticas mostraram toda a sua vitalidade. Para isso, muito contribuíram os organismos encarregados de coordenar o processo eleitoral. Eles atuaram com zelo e eficiência no cumprimento da lei.

Do ponto de vista técnico, podemos afirmar, sem nenhum exagero, que o processo eleitoral brasileiro está entre os mais avançados do mundo. Isso demonstra o potencial das tecnologias eletrônicas a serviço da participação cidadã. Estou convencido de que essas tecnologias serão de grande utilidade para viabilizar, em um país continental como o nosso, também outras formas de participação democrática de mobilização da sociedade.

Parabenizo novamente, e nunca me cansarei de fazê-lo, o povo brasileiro, sujeito maior da democracia. Parabenizo igualmente as autoridades eleitorais, em particular o TSE, pela dedicação e lisura com que exerceram suas funções constitucionais.

Se havia alguém no Brasil que duvidasse que um torneiro mecânico, saído de uma fábrica, chegasse à presidência da República, 2002 provou exatamente o contrário. E eu, que durante tantas vezes, fui acusado de não ter problema superior, ganho, como meu primeiro diploma, o diploma de presidente da República do meu país.”

 

Discurso de Jair Bolsonaro na sua diplomação, em 10 de dezembro de 2018:

“Senhora ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, por intermédio de quem cumprimento os ministros do Tribunal Superior Eleitoral. Senador Fernando Collor de Mello, ex-presidente da República. General Mourão, vice-presidente da República eleito, e senhora Paula Mourão. Senador Eunício Oliveira, presidente do Senado Federal. Deputado Rodrigo Maia, meu companheiro, presidente da Câmara dos Deputados. Senhor ministro Luiz Fux, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, por intermédio de quem cumprimento os ministros do Supremo Tribunal Federal aqui presentes. Senhoras e senhores ministros de Estado, comandantes de Força, almirante Leal Ferreira, comandante da Marinha; general Villas Bôas, comandante do Exército; tenente Nivaldo Rossato, comandante da Aeronáutica. Senhora Raquel Dodge, procuradora-geral da República e procuradora-geral eleitoral. Senhoras e senhores parlamentares, senhoras e senhores presidentes de tribunais superiores. Senhor Cláudio Lamachia, presidente do Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil.

Também agradeço à minha esposa, Michelle, meus filhos e minha filha que representam toda a família. Senhoras e senhores, em primeiro lugar, quero agradecer a Deus por estar vivo e também agradecer a Deus por essa missão à frente do Executivo. Tenho certeza que ao lado dele venceremos os obstáculos.

Parabenizo aqui a família da Justiça Eleitoral pelo extraordinário trabalho realizado nas eleições de outubro do corrente ano. A cada um de vocês, integrantes do TSE, dos tribunais regionais eleitorais, das Forças Armadas e do serviço exterior brasileiro, mesários, voluntários e tantos outros cidadãos que participaram das eleições, expresso meu muito obrigado e o meu reconhecimento por esta demonstração de civismo e amor ao Brasil.

Hoje, eu e meu contemporâneo, general Hamilton Mourão, recebemos os diplomas que nos habilitam à investidura nos cargos de presidente e vice-presidente da República. Trata-se do reconhecimento de que o povo escolheu seus representantes em eleições livres e justas, como determina a nossa Constituição.

Não poderia estar mais honrado com a confiança demonstrada pelo povo brasileiro. Essa vitória não é só minha. O caminho que me trouxe aqui foi longo e nem sempre foi fácil. Durante minha vida pública como militar, vereador e deputado federal, sempre me pautei pelos valores da família, pelos interesses do Brasil e pela soberania nacional. Orientei a plataforma da minha campanha à Presidência pela defesa desses valores.

A todos aqueles que me apoiaram e que confiaram em minha capacidade de lutar em favor do Brasil, o meu muito obrigado. Agradeço com carinho à minha família, à minha mãe Olinda, ainda viva, com 91 anos, minha esposa, Michelle, meus filhos Flávio, Carlos, Eduardo e Renan, e à minha querida filha, Laura. Nada disso teria sido possível sem o apoio e o amor incondicional de vocês.

Agradeço também a todos que acreditaram e estiveram comigo desde o início da minha trajetória, nos momentos felizes, mas, sobretudo, nos momentos difíceis. Essa vitória é de todos nós. Agradeço mais especialmente aos mais de 57 milhões de brasileiros que me honraram com o seu voto. Aos que não me apoiaram, peço a sua confiança para construirmos juntos um futuro melhor para o nosso país.

A partir de 1º de janeiro, serei o presidente de 210 milhões de brasileiros. Governarei em benefício de todos, sem distinção de origem social, raça, sexo, cor, idade ou religião. Com humildade, coragem e perseverança, e temos fé em Deus para iluminar minhas decisões, me dedicarei dia e noite pelo objetivo que nos une: a construção de um Brasil próspero, justo, seguro e que ocupe o lugar que lhe cabe entre as grandes nações do mundo. Esse é o nosso norte, esse é o nosso compromisso.

Senhoras e senhores, somos uma das maiores democracias do mundo. Cento e vinte milhões de brasileiros compareceram às urnas de forma pacífica e ordeira. Respondemos ao dever cívico do voto e com serenidade e responsabilidade. Nós brasileiros devemos nos orgulhar dessa conquista. Em um momento de profundas incertezas em várias partes do globo, somos um exemplo de que a transformação por parte do voto popular é possível.

Esse processo é irreversível. Nosso compromisso com a soberania do voto popular é inquebrantável.

Senhoras e senhores, os desejos de mudanças foram expressos de forma clara nas eleições. A população quer paz e prosperidade, sem abdicar dos valores que caracterizam o povo brasileiro. Nossa gente é trabalhadora, constituída por homens e mulheres, por mães e pais que criam seus filhos com suor e dedicação. Temos todos a esperança de uma vida digna. Gente que não mede esforços pelo sustento de seus familiares. Gente que precisa de um governo que garanta condições adequadas para desenvolver seu potencial com liberdade e criatividade.

A construção de uma nação mais justa e desenvolvida requer uma ruptura com práticas que, historicamente, retardaram o nosso progresso. Não mais a corrupção. Não mais a violência. Não mais as mentiras. Não mais a manipulação ideológica. Não mais submissão do nosso destino a interesses alheios. Não mais mediocridade, complacente em detrimento ao nosso desenvolvimento.

Todos nós conhecemos a pauta histórica de reivindicações da população brasileira: segurança pública e combate ao crime, igualdade de oportunidade com respeito ao mérito e ao esforço individual. Todos sabemos disso, mas ainda não conseguimos oferecer à população o que lhe cabe, com dever de Estado. Sempre no marco da Constituição Federal, nosso dever é transformar esses anseios em realidade. Nossa obrigação é oferecer um Estado eficiente que faça valer a pena os impostos pagos pelos contribuintes.

Nossa obrigação é garantir que os brasileiros regressem aos seus lares em segurança após um dia de trabalho. Nosso dever é oferecer condições para que o empreendedor crie empregos e gere renda ao trabalhador. Tenho plena consciência dos desafios que se colocam diante de nós. Sem subestimá-los, trabalharei com afinco para que daqui a quatro anos possamos olhar para trás com orgulho pelo caminho trilhado em benefício do nosso amado Brasil.

Senhoras e senhores, vivenciamos um novo tempo. As eleições de outubro revelaram uma realidade distinta das práticas do passado. O poder popular não precisa mais de intermediação. As novas tecnologias permitiram uma relação direta entre eleitor e seus representantes. Nesse novo ambiente, a crença na liberdade é a melhor garantia de respeito aos altos ideais que balizam nossa Constituição.

Diferenças são inerentes a uma sociedade múltipla e complexa como a nossa, mas jamais devemos nos afastar dos ideais que nos unem: o amor à pátria e o compromisso com a construção de um presente de paz e de futuro mais próspero. Senhora ministra Rosa Weber, senhores ministros do TSE, senhoras e senhores, que esse trabalho coletivo que garantiu a legitimidade do processo eleitoral seja um exemplo da união em prol do Brasil.

Com o apoio e o engajamento de todos, vamos resgatar o orgulho de ser brasileiro. Vamos resgatar o orgulho pelas cores da nossa bandeira e pela força do nosso hino. Porque temos certeza de que esse país tem como destino a prosperidade e a paz. O Brasil deve estar acima de tudo. Que Deus abençoe o nosso país e a todos nós brasileiros.

Meu muito obrigado a todos.”

 

Discurso de Lula na sua terceira diplomação, em 12 de dezembro de 2022: 

“Em primeiro lugar, quero agradecer ao povo brasileiro, pela honra de presidir pela terceira vez o Brasil.

Na minha primeira diplomação, em 2002, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder – para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário – o diploma de presidente da República.

Reafirmo hoje que farei todos os esforços para, juntamente com meu vice Geraldo Alckmin, cumprir o compromisso que assumi não apenas durante a campanha, mas ao longo de toda uma vida: fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo, com a garantia de dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros, sobretudo os mais necessitados.

Quero dizer que muito mais que a cerimônia de diplomação de um presidente eleito, esta é a celebração da democracia.

Poucas vezes na história recente deste país a democracia esteve tão ameaçada. Poucas vezes na nossa história a vontade popular foi tão colocada à prova, e teve que vencer tantos obstáculos para enfim ser ouvida.

A democracia não nasce por geração espontânea. Ela precisa ser semeada, cultivada, cuidada com muito carinho por cada um, a cada dia, para que a colheita seja generosa para todos.

Mas além de semeada, cultivada e cuidada com muito carinho, a democracia precisa ser todos os dias defendida daqueles que tentam, a qualquer custo, sujeitá-la a seus interesses financeiros e ambições de poder.

Felizmente, não faltou quem a defendesse neste momento tão grave da nossa história.

Além da sabedoria do povo brasileiro, que escolheu o amor em vez do ódio, a verdade em vez da mentira e a democracia em vez do arbítrio, quero destacar a coragem do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, que enfrentaram toda sorte de ofensas, ameaças e agressões para fazer valer a soberania do voto popular.

Cumprimento cada ministro e cada ministra do STF e do TSE pela firmeza na defesa da democracia e da lisura do processo eleitoral nesses tempos tão difíceis.
A história há de reconhecer sua coerência e fidelidade à Constituição.

Essa não foi uma eleição entre candidatos de partidos políticos com programas distintos. Foi a disputa entre duas visões de mundo e de governo.

De um lado, o projeto de reconstrução do país, com ampla participação popular. De outro lado, um projeto de destruição do país ancorado no poder econômico e numa indústria de mentiras e calúnias jamais vista ao longo de nossa história.

Não foram poucas as tentativas de sufocar a voz do povo.
Os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas eletrônicas, cuja confiabilidade é reconhecida em todo o mundo.

Ameaçaram as instituições. Criaram obstáculos de última hora para que eleitores fossem impedidos de chegar a seus locais de votação. Tentaram comprar o voto dos eleitores, com falsas promessas e dinheiro farto, desviado do orçamento público.

Intimidaram os mais vulneráveis com ameaças de suspensão de benefícios, e os trabalhadores com o risco de demissão sumária, caso contrariassem os interesses de seus empregadores.

Quando se esperava um debate político democrático, a Nação foi envenenada com mentiras produzidas no submundo das redes sociais.

Eles semearam a mentira e o ódio, e o país colheu uma violência política que só se viu nas páginas mais tristes da nossa história.

E no entanto, a democracia venceu.

O resultado destas eleições não foi apenas a vitória de um candidato ou de um partido. Tive o privilégio de ser apoiado por uma frente de 12 partidos no primeiro turno, aos quais se somaram mais dois na segunda etapa.

Uma verdadeira frente ampla contra o autoritarismo, que hoje, na transição de governo, se amplia para outras legendas, e fortalece o protagonismo de trabalhadores, empresários, artistas, intelectuais, cientistas e lideranças dos mais diversos e combativos movimentos populares deste país.

Tenho consciência de que essa frente se formou em torno de um firme compromisso: a defesa da democracia, que é a origem da minha luta e o destino do Brasil.

Nestas semanas em que o Gabinete de Transição vem escrutinando a realidade atual do país, tomamos conhecimento do deliberado processo de desmonte das políticas públicas e dos instrumentos de desenvolvimento, levado a cabo por um governo de destruição nacional.

Soma-se a este legado perverso, que recai principalmente sobre a população mais necessitada, o ataque sistemático às instituições democráticas.

Mas as ameaças à democracia que enfrentamos e ainda haveremos de enfrentar não são características exclusivas de nosso país.

A democracia enfrenta um imenso desafio ao redor do planeta, talvez maior do que no período da Segunda Guerra Mundial.

Na América Latina, na Europa e nos Estados Unidos, os inimigos da democracia se organizam e se movimentam. Usam e abusam dos mecanismos de manipulações e mentiras, disponibilizados por plataformas digitais que atuam de maneira gananciosa e absolutamente irresponsável.

A máquina de ataques à democracia não tem pátria nem fronteiras.

O combate, portanto, precisa se dar nas trincheiras da governança global, por meio de tecnologias avançadas e de uma legislação internacional mais dura e eficiente.

Que fique bem claro: jamais renunciaremos à defesa intransigente da liberdade de expressão, mas defenderemos até o fim o livre acesso à informação de qualidade, sem mentiras e manipulações que levam ao ódio e à violência política.

Nossa missão é fortalecer a democracia – entre nós, no Brasil, e em nossas relações multilaterais.

A importância do Brasil neste cenário global é inegável, e foi por esta razão que os olhos do mundo se voltaram para o nosso processo eleitoral.

Precisamos de instituições fortes e representativas. Precisamos de harmonia entre os Poderes, com um eficiente sistema de pesos e contrapesos que iniba aventuras autoritárias.

Precisamos de coragem.

É necessário tirar uma lição deste período recente em nosso país e dos abusos cometidos no processo eleitoral. Para nunca mais esquecermos. Para que nunca mais aconteça.

Democracia, por definição, é o governo do povo, por meio da eleição de seus representantes. Mas precisamos ir além dos dicionários. O povo quer mais do que simplesmente eleger seus representantes, o povo quer participação ativa nas decisões de governo.

É preciso entender que democracia é muito mais do que o direito de se manifestar livremente contra a fome, o desemprego, a falta de saúde, educação, segurança, moradia. Democracia é ter alimentação de qualidade, é ter emprego, saúde, educação, segurança, moradia.

Quanto maior a participação popular, maior o entendimento da necessidade de defender a democracia daqueles que se valem dela como atalho para chegar ao poder e instaurar o autoritarismo.

A democracia só tem sentido, e será defendida pelo povo, na medida em que promover, de fato, a igualdade de direitos e oportunidades para todos e todas, independentemente de classe social, cor, crença religiosa ou orientação sexual.

É com o compromisso de construir um verdadeiro Estado democrático, garantir a normalidade institucional e lutar contra todas as formas de injustiça, que recebo pela terceira vez este diploma de presidente eleito do Brasil – em nome da liberdade, da dignidade e da felicidade do povo brasileiro.

Muito obrigado.”


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