Política
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9 de fevereiro de 2024
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19:09

Federação PSOL-Rede pede prisão preventiva de Mourão ao STF

Por
Sul 21
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Mourão conclamou os comandantes das Forças Armadas a não se omitirem contra o que chamou de “condução arbitrária de processos ilegais” que atingem os integrantes da instituição. Foto: TV Brasil
Mourão conclamou os comandantes das Forças Armadas a não se omitirem contra o que chamou de “condução arbitrária de processos ilegais” que atingem os integrantes da instituição. Foto: TV Brasil

A federação PSOL-Rede enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma petição para a prisão preventiva e a quebra de sigilo telefônico do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS).  Os 14 deputados que assinam o documento pedem que o senador seja investigado por atentar contra a democracia e o Estado de Direito e que seja feita busca e apreensão de “provas e documentos para evitar qualquer tipo de destruição ou ocultamento de indícios criminosos”.

Nesta quinta-feira (8), em discurso na tribuna do Senado Federal e em resposta à operação da Polícia Federal que encontrou diversas provas de uma conspiração golpista dentro do governo do qual fazia parte, Mourão conclamou os comandantes das Forças Armadas a não se omitirem contra o que chamou de “condução arbitrária de processos ilegais” que atingem os integrantes da instituição. A petição do PSOL-Rede também cita a publicação do ex-vice de Bolsonaro no Twitter, onde ele diz que as Forças Armadas e a Justiça Militar não podem se omitir “sobre esse fenômeno de desmando desenfreado que persegue adversários” no país.

 


Os deputados reforçam que a extrema-direita, tendo Mourão como um de seus principais nomes, executa um modus-operandi de atacar o processo democrático, incitar a violência e manter um clima constante de guerra e violência com o objetivo de desestabilizar a democracia brasileira.

Nesta sexta-feira (9), a assessoria do senador emitiu uma nota afirmando que Mourão “é e sempre será legalista, guiando todas suas ações na vida pública sempre com respeito à Constituição”. Conforme a nota, quando afirmou que “os comandantes não podem se omitir perante a condução arbitrária de processos ilegais”, Mourão “não incitou, e nem se referiu, a nenhum tipo de ruptura institucional ou golpe”.


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