Começaram nesta quinta-feira (10) os trabalhos da primeira das duas CPIs criadas na Câmara de Vereadores de Porto Alegre para investigar as compras e contratos celebrados pela Secretaria Municipal de Educação (Smed) a partir de 2021. A CPI da Smed, que é controlada por vereadores da base aliada ao prefeito Sebastião Melo (MDB), aprovou um requerimento sugerindo que sejam unificados os trabalhos com a CPI da Educação, outra comissão na Casa, que tem a presidência de Mari Pimentel (Novo) e a relatoria de Roberto Robaina (PSOL).
Leia mais:
CPI da Educação investigará se houve corrupção, para além da má gestão
O pedido foi apresentado pelos vereadores Comandante Nádia (PP), Moisés Maluco do Bem (PSDB) e Psicóloga Tanise Sabino (PTB). Os parlamentares citaram a “necessidade de otimização dos trabalhos” e o princípio da administração pública de eficiência para justificar o pedido de unificação.
O mesmo pedido será apresentado na CPI da Educação próxima segunda-feira (14), data de sua primeira reunião de trabalho. Apesar de os principais cargos da CPI não estarem nas mãos de governistas — Mari Pimentel atua como independente –, eles ocupam a maior parte das 12 cadeiras da comissão.
Também foi aprovado um requerimento, dos mesmos autores, para que o Executivo remeta à CPI, em 30 dias, o relatório feito pela Controladoria do Município sobre as possíveis irregularidades em compras da Smed.
Além disso, os parlamentares aprovaram, por consenso, o convite de comparecimento à CPI das ex-secretárias Janaina Audino e Sônia da Rosa e do ex-secretário adjunto financeiro da Smed, Mário de Lima.