Política
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20 de junho de 2023
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07:55

Frente dos Servidores Públicos bloqueia entradas da Assembleia para barrar votação do PLC 259

Servidores começaram mobilização no início da manhã desta terça (20) (Divulgação)
Servidores começaram mobilização no início da manhã desta terça (20) (Divulgação)

O CPERS e os sindicatos que participam da Frente dos Servidores Públicos trancaram as entradas da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, no início da manhã desta terça-feira (20). O objetivo, segundo os sindicatos,  é “impedir que o PLC 259, que penaliza brutalmente os servidores, principalmente os que recebem os menores salários e os aposentados, seja votado hoje” na Assembleia.

Nesta terça-feira, a Frente dos Servidores Públicos promove uma paralisação estadual em defesa do IPE Saúde e por salário digno. O projeto de reforma do Instituto (PLC 259), proposto pelo governador Eduardo Leite (PSDB), pode ser votado neste dia. A mobilização inicia às 9h, com concentração em frente à sede do CPERS (Av. Alberto Bins, 480 – Centro) e caminhada até o Palácio Piratini. Às 14h será realizada a Assembleia Geral Unificada, na Praça da Matriz.

Servidores convocaram Dia Estadual de Paralisação contra projeto do governo Eduardo Leite (Divulgação)

Na avaliação dos sindicatos, o PLC 259 ameaça o bolso e a saúde de milhares de famílias. Cerca de um milhão de pessoas, o equivalente a 10% da população do Rio Grande do Sul, assinalam as entidades que compõem a Frente dos Servidores, “está à beira do desamparo, privados do acesso à assistência médica e hospitalar fornecida pelo IPE Saúde. Os novos custos tornarão essa situação insustentável”.

Além disso, a crescente dificuldade de lidar com as contribuições elevadas ao IPE Saúde poderá levar um número expressivo de servidores a migrarem para o já sobrecarregado SUS, podendo levá-lo ao colapso.

Pelo Twitter, o vice-governador Gabriel Souza (MDB) criticou a mobilização dos servidores, classificando-a como “antidemocrática”:

Também pelo Twitter, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Vilmar Zanchin (MDB), condenou a iniciativa dos servidores e anunciou que pretende tomar “as medidas necessárias” para garantir o acesso ao prédio da Assembleia:


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