Política
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8 de janeiro de 2023
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22:12

‘Governo do Estado agirá com firmeza para garantir a ordem constitucional no RS’, diz Leite

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Sul 21
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Foto: Reprodução
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), se manifestou na noite deste domingo (8) sobre os atos terroristas provocados por bolsonarista contra o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal em Brasília. Durante transmissão ao vivo, Leite reforçou que as forças de segurança do Estado estão de “prontidão para agir de forma enérgica, firme e imediata diante de qualquer tipo de atentado contra nossa democracia”.

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Acompanhado do Secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos Júnior, do secretário estadual da Segurança Pública, Sandro Caron, do procurador do Estado e de chefes da aérea de segurança publica, Leite classificou os acontecimentos deste domingo como “atos antidemocráticos, de caráter golpista, que vandalizaram patrimônio público e atacaram a sede dos Três Poderes, atacaram as instituições que representam nossa democracia brasileira”. “Nos faltam palavras pra adjetivar o que vimos neste domingo. Algo absurdamente lamentável, que precisa ser rechaçado, repudiado e que precisa ser dado consequências para todos criminosos que agiram em Brasília”, afirmou.

O governador também afirmou que não faltará ações para “dar consequência a qualquer pessoa que tente subverter a ordem institucional e que ataque nossas instituições”. “A Brigada Militar, a tropa de choque da BM está a postos, acompanhando e de prontidão nos espaços que mapeamos essas manifestações, seja o numero que for de manifestantes”, disse Leite, citando também atos golpistas que ocorreram no Estado neste domingo, como em Canoas, onde bolsonaristas se concentraram em frente a Refinaria Alberto Pasqualini, e em Porto Alegre, onde ocorreu novamente ato golpista em frente ao quartel Comando Militar do Sul.

“Não há fechamento da Refinaria em Canoas, é importe dizer isso, e qualquer tentativa de fechamento, de obstrução de caminho, de rodovias ou de atendimento da própria Refinaria ou de egresso e saída de insumos será imediatamente tomada a providência de garantir a livre circulação dos caminhões, das mercadorias e das pessoas. Importante deixar claro que o governo do Estado age e agirá com força, com firmeza, garantindo a ordem constitucional e a integridade das instituições aqui no Rio Grande do Sul”, afirmou Leite.

Ele também ressaltou que conversou com o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, e disponibilizou efetivo da tropa de choque da Brigada Militar caso seja necessário em Brasília. “Estamos em contato com o governo para que um avião da Força Nacional seja disponibilizado para que efetivo da BM e da tropa da BM possa se deslocar a Brasília para dar suporte para coibir esses atos de caráter terrorista”, disse. Segundo Leite, o RS está disponibilizando pra atuação em Brasília 73 brigadianos da tropa de choque que, conforme ele reforça, é “especializada para ações dessa natureza”. “Temos também centenas de homens e mulheres preparados de prontidão em tropas de pronto emprego distribuídos pelo Estado para atuar em qualquer situação anômala que se estabeleça ao longo dos dias”, complementou. Ainda, afirmou que a Polícia Civil se encarrega de inquérito para a identificação de quem atua e de quem financia as manifestações antidemocráticas no Estado, atuando junto de outros órgãos e entidades responsáveis por fazer as investigações.

O governador ressaltou que também ressaltou que é preciso que governantes, instituições e a população em geral estejam “permanentemente vigilantes” em defesa da democracia. “Respeitamos manifestações de descontentamento, legitimas, que podem ocorrer de insatisfação a governos. Os gaúchos são afeitos a oportunidade de contestar, de questionar, mas temos ordem e temos uma lei. O governo do Estado não vai se eximir de cumprir com sua responsabilidade neste momento crítico e infelizmente triste da nossa democracia. Há um governo federal eleito democraticamente que deve ser respeitado e as manifestações não podem descarrilhar para atos antidemocráticos. Não podemos menosprezar a gravidade dos atos observados hoje e devemos cumprir todos nós, do lado do governo, das instituições e dos representantes, bem como cada um dos cidadãos com0 sociedade, devemos estar permanentemente vigilantes para que nossa democracia resista ao ataque de uma minoria criminosa, que insiste em atacar a vontade soberana expressa nas urnas”, afirmou.

 

 

 

 

 


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