Política
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26 de dezembro de 2022
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11:01

Polícia encontra explosivos em área a 30 km de Brasília e vai investigar motivação política

Batalhão de Operações Especiais da PM-DF encontrou material encontrado em Gama, Distrito Federal. (Foto:
Divulgação/PM-DF)
Batalhão de Operações Especiais da PM-DF encontrou material encontrado em Gama, Distrito Federal. (Foto: Divulgação/PM-DF)

Do Brasil de Fato

A Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) encontrou, na tarde de domingo (25), artefatos explosivos em área de mata na cidade-satélite de Gama, localizada a cerca de 30 quilômetros de Brasília. Durante a noite, o esquadrão de bombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi ao local e fez a detonação controlada do material.

Os artefatos foram encontrados em uma região de mata na área rural, próximo à estrada DF-290. A área foi isolada até que os materiais fossem detonados. Outros itens, como coletes à prova de bola, que estavam próximos aos artefatos, foram apreendidos e levados para a 20ª Delegacia de Polícia para registro de ocorrência.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) ainda vai investigar a origem do material e as circunstâncias em que ele foi deixado no local. Até o momento, não há confirmação se o episódio tem relação com protestos contra a vitória e a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vai ocorrer em 1º de dezembro.

Veja mais imagens dos materiais encontrados:

Coletes à prova de bala estavam junto com material explosivo, no Gama (DF) / Divulgação/PM-DF
Materiais explosivos localizados em área de mata no Gama foram detonados pelo Bope da PM-DF / Divulgação/PM-DF

Na noite de 24 de dezembro, a capital federal registrou outra ameaça de bomba. Na ocasião, o Aeroporto Internacional de Brasília sofreu uma tentativa de atentado por um apoiador de Jair Bolsonaro (PL). O responsável foi George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, que integrava atos golpistas em frente ao Quartel-General do Exército, no Distrito Federal.

O criminoso foi preso e será autuado por crime contra o Estado e porte e posse de arma de fogo. À polícia, ele confessou ter montado um artefato explosivo numa área de acesso ao aeroporto visando promover o “caos e a decretação do estado de sítio”, o que poderia “provocar a intervenção das Forças Armadas”.


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