Em postagem nas redes sociais nesta terça-feira (28), o ex-deputado Beto Albuquerque afirmou que o diretório nacional do PSB confirmou sua pré-candidatura ao governo do Rio Grande do Sul e o autorizou a dar continuidade às negociações de alianças em andamento.
“Bom dia gaúchos e gaúchas! O PSB nacional confirmou minha pré-candidatura a governador e assegurou a estrutura para tanto. Estou autorizado a fazer coligação com partidos do campo progressista que se opõe a Bolsonaro. Minha candidatura é sólida, tem história, experiência e diálogo”, escreveu Beto.
Bom dia gaúchos e gaúchas! @PSBNacional40 confirmou minha pré-candidatura a Governador e assegurou a estrutura para tanto. Estou autorizado a fazer coligação com partidos do campo progressista que se opõe a Bolsonaro.
Minha candidatura é sólida,tem história, experiência e diálogo— Beto Albuquerque (@BetoAlbuquerque) June 28, 2022
A decisão abre as portas para que Beto, enfim, faça uma nova aproximação com o PDT no Estado. Em maio, após o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, anunciar que não aceitaria o convite do PDT para disputar o Palácio Piratini, Beto sinalizou que estava aberto ao diálogo para oferecer um palanque a Ciro Gomes no Rio Grande do Sul.
Posteriormente, a possibilidade de acordo com o PDT, que lançou a pré-candidatura de Vieira da Cunha, esfriou em razão do PSB ter assumido a postura de não autorizar a construção de palanques estaduais que não garantissem apoio à candidatura nacional de Lula, para a qual o PSB indicou Geraldo Alckmin como vice.
Em entrevista recente ao Jornal do Comércio, o presidente estadual do PSB, Mario Bruck, já tinha indicado a possibilidade de aliança regional com o PDT e que isso levaria a um cenário de “palanque duplo” na campanha de Beto, para Lula e para Ciro.
Beto, contudo, ainda não descarta a possibilidade de um acordo com o PT, que hoje tem Edegar Pretto como pré-candidato ao governo, para a construção de uma candidatura unificada. “Não tem nada esgotado com o PT. Seguimos tentando”, disse Beto ao Sul21, por meio de sua assessoria.
Na última sexta-feira (24), em conversa com o jornalista Juremir Machado, do Matinal, disse que ainda “sonha” com a possibilidade de ter Edegar como vice e Manuela D’Ávila (PCdoB) compondo a chapa como candidata ao Senado. Na ocasião, ele defendeu que Lula seja encarregado de escolher o cabeça da chapa.
