Política
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3 de maio de 2022
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09:10

Conselho Nacional de Defesa dos Direitos Humanos assina acordo de combate à desinformação com TSE

Por
Sul 21
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Reunião no TSE selou acordo para combater desinformação nas eleições de 2022 (Divulgação)
Reunião no TSE selou acordo para combater desinformação nas eleições de 2022 (Divulgação)

Um termo de cooperação de combate à desinformação no processo eleitoral de 2022 foi assinado, dia 27 de abril, pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos – CNDH, Tribunal Superior Eleitoral – TSE, Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) do Ministério Público Federal e Defensoria Nacional dos Direitos Humanos (DNDH) da Defensoria Pública da União (DPU).

A assinatura ocorreu na sede do tribunal, em Brasília, e contou com a participação do presidente do CNDH, Darci Frigo, e de membra/os da Mesa Diretora do Conselho, Virgínia Berriel, Joselito Sousa e Leandro Scalabrin.

O termo estabelece ações de cooperação para o fortalecimento da confiança nas instituições eleitorais e enfrentamento à proliferação de informações falsas no contexto das eleições gerais de 2022. As instituições se comprometeram a realizar atividades de conscientização sobre a ilegalidade e a nocividade da disseminação de desinformação e a promover a discussão de temas como paz e tolerância, respeito aos direitos humanos, democracia e importância da Justiça Eleitoral. Outro compromisso é a difusão de conteúdo informativo autêntico produzido pelo TSE, a defesa pública da confiabilidade do processo eleitoral e do sistema eletrônico de votação.

Para Berriel, a assinatura é um passo importante para garantir paz e democracia nas eleições. “Juntos somos mais fortes para defender a democracia e os direitos humanos”, afirmou. A conselheira informou ainda que o CNDH articula para que conselhos estaduais de direitos humanos realizem a adesão ao termo durante o Encontro Nacional da Rede de Conselhos, previsto para maio.

O presidente do TSE, ministro Edson Fachin, destacou a defesa da democracia e o combate à desinformação não deve ser uma preocupação apenas da Justiça Eleitoral, mas de toda a sociedade. Para ele, a garantia da tranquilidade e da ordem ao longo do processo eleitoral deste ano passa pela atuação maciça no combate à disseminação de conteúdos noticiosos falsos ou maliciosos que visem cooptar a opinião pública de forma fraudulenta.

O ministro informou que o TSE já convidou entidades internacionais para acompanhar as eleições no Brasil, como a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), União Europeia, Organização dos Estados Americanos (OEA), Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (IFES), Parlamento do Mercosul (Parlasul) e União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore).

Com informações do TSE


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