![Centro de Porto Alegre durante a cheia do Guaíba. Foto: Isabelle Rieger/Sul21](https://sul21.com.br/wp-content/uploads/2024/05/IMG_7777-450x300.jpeg)
No dia 5 de maio de 2024, quando o Guaíba registrou o pico de sua enchente histórica, a vazão do rio chegou a 35,7 mil metros cúbicos por segundo (m³/s). A água se movimentava a uma velocidade de 4,2 metros por segundo. Esta foi a maior vazão já observada no rio, conforme nota técnica do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) divulgada nesta quarta-feira (31).
Em 15 de maio, a vazão registrada foi de 22 mil m³/s, com velocidade máxima de 3,7 metros por segundo.
“A vazão indica o volume de água que escoa no rio por um determinado intervalo de tempo”, explica o professor do IPH Rodrigo Paiva. “Quanto maior a vazão, maior é o nível d’água, a profundidade d’água, e a velocidade do escoamento. E, consequentemente, maior é a área inundada.”
Nos dias 5 e 15 de maio, as medidas estiveram associadas aos picos dos níveis d’água e apresentaram valores até então nunca registrados nas seções hidrométricas de controle. A vazão média do Guaíba é mais de 30 vezes menor que a observada nessas datas. Os valores foram medidos nas seções da Usina do Gasômetro e na Ponta do Dionísio (bairro Vila Assunção).