“Havan oferece recompensa para quem identificar criminoso que pichou loja em França” (SP), interior de São Paulo. A frase é o título do comunicado divulgado pela assessoria de imprensa da Havan no começo da noite desta sexta-feira (6). O valor oferecido pela empresa de Luciano Hang é de mil reais “para quem localizar o criminoso”. A Havan divulgou as imagens de três áreas pichadas, um vídeo do suspeito e um número de telefone para receber a denúncia.
Segundo a empresa, na madrugada deste sábado (6), as câmeras de monitoramento da loja Havan, em Franca, flagraram um “criminoso pichando o estacionamento coberto”. A empresa diz que seu setor de segurança acionou a Polícia Militar, porém quando os policiais chegaram ao local, o homem já havia fugido.
Uma ronda da PM chegou a ser feita, mas não conseguiu encontrar o suspeito. Ato contínuo, um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Franca “para identificar e punir o pichador”, destaca a nota da empresa.
Conhecido apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, Luciano Hang foi investigado por financiar atos antidemocráticos durante o governo anterior. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, arquivou, em agosto de 2023, o inquérito contra oito empresários que participavam de um grupo de WhatsApp – o dono da Havan e Meyer Nigri, fundador da construtora Tecnisa, foram investigados por mais 60 dias.
No comunicado sobre a oferta de recompensa, a Havan enaltece seu “sistema de tecnologia de última geração” e afirma que “todas as vezes que o criminoso entrar em uma das 175 megalojas espalhadas por todo país, a central de monitoramento será alertada”.
