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5 de agosto de 2022
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10:30

Jô Soares morre em São Paulo aos 84 anos de idade

Por
Sul 21
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Jô Soares foi também o Zé da Galera, a Vovó Nana e o Capitão Gay, entre tantos personagens de uma vida artística intensa. Foto: Reprodução/TV Cultura
Jô Soares foi também o Zé da Galera, a Vovó Nana e o Capitão Gay, entre tantos personagens de uma vida artística intensa. Foto: Reprodução/TV Cultura

O ator, humorista, diretor e escritor Jô Soares, morreu na madrugada desta sexta-feira (5), no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde o último dia 28 de julho para tratar uma pneumonia. A notícia da morte foi informada por sua ex-esposa Flavia Pedras, em rede social.

“Assim, aqueles que através dos seus mais de 60 anos de carreira tenham se divertido com seus personagens, repetido seus bordões, sorrido com a inteligência afiada desse vocacionado comediante, celebrem, façam um brinde à sua vida. A vida de um cara apaixonado pelo país aonde nasceu e escolheu viver, para tentar transformar, através do riso, num lugar melhor. Viva você meu Bitiko, Bolota, Miudeza, Bichinho, Porcaria, Gorducho. Você é orgulho pra todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você”, escreveu Flavia.

O funeral de Jô Soares será restrito apenas aos familiares e amigos próximos. Segundo Flavia, Jô faleceu “cercado de amor e cuidados”.

Nascido no Rio de Janeiro no dia 16 de janeiro de 1938, José Eugênio Soares estreiou na televisão aos 18 anos, em 1956, no programa Praça da Alegria, da Rede Record, onde atuou por 10 anos. Depois, começou na TV Globo em 1971 no programa Faça Humor, Não Faça Guerra e, em 1981, estreou seu primeiro programa e com o qual se consolidou como um dos maiores nomes do humorismo brasileiro: Viva o Gordo, que ficou no ar até 1987. No ano seguinte, Jô se transferiu para o SBT e estreou o programa de entrevistas intitulado Jô Soares Onze e Meia, que se manteve no ar até 1999.

Além de humorista e apresentador, Jô Soares escreveu livros que marcaram sua trajetória, como O Xangô de Baker StreetO Homem que Matou Getúlio Vargas e Assassinatos na Academia Brasileira de Letras – entidade da qual passou a ser integrante anos após o lançamento da obra.

Com uma vida e obra profissional tão vasta, Jô Soares criou personagens marcantes na história da dramaturgia brasileira, como a Vovó Naná, o Zé da Galera, Ciça, Venturoso e o Capitão Gay.


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