Geral
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15 de janeiro de 2022
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12:35

Barragem se rompe no Sul de MG e causa estragos em pasto e estrada

Registros feitos pela Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA) ajudam a ilustrar rastro deixado pelo rompimento da barragem. Foto: Polícia Ambiental
Registros feitos pela Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA) ajudam a ilustrar rastro deixado pelo rompimento da barragem. Foto: Polícia Ambiental

Por Cristiane Sampaio
Do Brasil de Fato

Uma barragem de represa se rompeu nesta sexta-feira (14) na zona rural do município de Ouro Fino, no Sul de Minas Gerais, atingindo uma região de floresta e pastagens. Segundo as autoridades locais, a ruptura também prejudicou uma estrada nas proximidades.

O episódio afetou ainda uma ponte que fica na divisa com o município de Inconfidentes e acabou sendo interditada pela Defesa Civil da cidade. Segundo a polícia, não há feridos. O incidente ocorreu em um terreno particular e o dono não foi encontrado pelos agentes que estiveram na unidade.

De acordo com a Defesa Civil, o rompimento da barragem fez com que o rio Mogi Guaçu ficasse acima do nível de normalidade, mas a situação já foi regularizada. Já a Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA) destacou que o local da ruptura havia passado por fiscalização em setembro de 2020, quando foram verificados problemas na edificação da barragem.

A PM aponta que, na época, foi lavrado auto de infração e a unidade acabou sendo embargada. Os órgãos públicos ainda apuram as questões relacionadas ao rompimento desta sexta.

“Cabe ainda ressaltar que na data da primeira fiscalização não havia um acúmulo considerável de água na barragem. A ocorrência se encontra em andamento para apuração de demais crimes ambientais que possam ter ocorridos, pois nos locais por onde a água passou ainda há certo acúmulo impedindo o acesso da guarnição”, pontuou a PMMA.

Segundo a Agência Minas, portal de notícias mantido pelo governo do estado, Minas Gerais tem 31 barragens em nível de emergência. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) trabalham atualmente em relatórios sobre o caso.


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