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15 de dezembro de 2021
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17:03

Ato por reposição da inflação mobiliza servidores estaduais

Por
Sul 21
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Mais de 200 servidores participaram do ato em frente ao CAFF (Foto: Bruna Karpinski/Divulgação)
Mais de 200 servidores participaram do ato em frente ao CAFF (Foto: Bruna Karpinski/Divulgação)

Mais de 200 servidores estaduais participaram, nesta quarta-feira (15), de um ato no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF) para cobrar do governo do Estado a reposição das perdas inflacionárias e o andamento do projeto de reestruturação das carreiras. O ato foi realizado ao meio-dia e reuniu trabalhadores das secretarias da Saúde, da Agricultura, do Meio Ambiente, de Obras, do Planejamento e da Cultura, entre outras áreas, a maioria de Porto Alegre e Região Metropolitana, além de representantes do interior do Estado.

“Estamos em luta e em movimento por reconhecimento, por aquilo que é nosso direito. São mais de sete anos sem reposição da inflação e uma perda de mais da metade do nosso poder de compra. A hora é de mobilização para pressionar o governo Eduardo Leite. O projeto de reestruturação e reposição da inflação tem que avançar com celeridade. Nós, servidores que atuamos em diversas áreas da administração pública e ajudamos a segurar a onda da covid, não podemos ser relegados mais uma vez”, afirmou Antonio Augusto Medeiros, presidente do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do RS (Sintergs).

Servidores cobram reposição das perdas inflacionárias dos últimos anos. (Foto: Bruna Karpinski)

Representantes de associações e de servidores também falaram no ato, relatando as dificuldades que o funcionalismo vem enfrentando há sete anos já. Segundo as entidades envolvidas na organização do ato, o próximo passo será intensificar as mobilizações por todo o Estado para aumentar a pressão sobre o governo. Desde o início do governo Eduardo Leite, o Sintergs vem negociando um novo plano de carreira com o Executivo. As tratativas se intensificaram nos últimos seis meses, quando o sindicato apresentou projeto que no final de outubro teve parecer favorável da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG). Agora, o Sintergs está cobrando do governo que a proposta seja encaminhada  à Casa Civil para seguir a tramitação objetivando a sua aprovação.


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