Brasil 247
Não bastasse a reforma da Previdência, o governo do presidente interino, Michel Temer, já cogita colocar em pauta a ainda mais polêmica reforma trabalhista, com negociações coletivas de jornada de trabalho e salários.
Segundo reportagem do jornal O Globo deste domingo (22), estaria sendo cogitada a flexibilização da CLT, a partir de acordos coletivos, a fim de aumentar a produtividade econômica e diminuir os custos de investimentos dos empresários.
Os direitos previstos na Constituição serão assegurados, porém, não da mesma forma. “Dessa forma, FGTS, férias, previdência social, 13º salário e licença-maternidade, entre outros, continuarão existindo obrigatoriamente, mas serão flexibilizados”, diz a reportagem.
No sábado (21), a maior central sindical do País, a CUT, voltou a dizer, em nota, que se recusa a negociar a “retirada de direitos conquistados” com o governo golpista, ao comentar a reforma da Previdência, e disse que “sempre alertou que o golpe era contra a classe trabalhadora”.
A presidenta afastada Dilma Rousseff (PT) também vem repetindo em seus discursos que o novo governo quer tirar benefícios sociais e trabalhistas conquistados pelos brasileiros.