Geral
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7 de janeiro de 2014
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13:44

Fotos: Obras da avenida Beira-Rio ficarão prontas até maio, reafirma secretário Urbano Schmitt

Por
Sul 21
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 | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Débora Fogliatto

Após atrasos e imprevistos em diversas obras programadas para a Copa do Mundo, a prefeitura de Porto Alegre afirma que pelo menos uma das mudanças feitas na cidade ficará pronta em tempo para junho: o entorno do estádio Beira-Rio. Apesar de não aparentar estar na sua fase final, a construção do conjunto composto pela duplicação da avenida Edvaldo Pereira Paiva, o viaduto Pinheiro Borda e a avenida Padre Cacique, com o corredor de ônibus para BRTs, deve estar pronta até maio deste ano.

Além da estar relacionada com mobilidade no entorno do estádio que receberá a Copa, a obra também pretende acabar com os alagamentos da região. Conforme esclarece o secretário de Gestão Urbano Schmitt, a prefeitura investiu nove milhões em recursos próprios na macro drenagem, no que o prefeito José Fortunati classificou como “uma obra que é para a cidade”.

Sobre possíveis reclamações da comunidade, Urbano entende que as obras sempre “atrapalham e geram impacto”. Na região do Beira-Rio, diversos desvios foram feitos nas ruas e um buraco foi aberto para a realização da drenagem. Para ele, no entanto, o legado que elas vão deixar para a cidade deve compensar os incômodos. “Depois de pronta, essa obra vai resolver questões antigas da cidade. Assim como os três corredores de ônibus, que farão diferença no transporte coletivo”, acredita Urbano.

A secretaria de Gestão também estima que pode ficar pronta  a construção do viaduto que liga a Júlio de Castilhos à Castelo Branco, no centro da cidade, e a pavimentação dos corredores de ônibus nas avenidas Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa, que receberão os BRTs. “Acredito que podemos aproveitar os meses de janeiro e fevereiro para dar uma agilizada nos corredores, já que tem menos movimento na cidade”, explica o secretário Urbano Schmitt.

Já na avenida Tronco, a duplicação enfrentou dificuldades. As famílias que precisarão ser removidas para que a obra seja realizada ainda não tem para onde ir. No momento, a prefeitura aguarda pelo início da construção de habitações, que será realizada pela Caixa Econômica Federal, para que haja a liberação do espaço. “Temos um quilômetro praticamente pronto, mas não temos uma solução habitacional para continuar”, afirmou Urbano.

São 1.450 famílias que terão que ser removidas, e para que a região fosse incluída no programa Minha Casa, Minha Vida, a prefeitura precisou entrar com dinheiro próprio. Só assim empresas se apresentaram para iniciar a obra, que agora está nas mãos da Caixa. O secretário Urbano acredita que, à medida que a construção seja iniciada, “a negociação com as famílias será mais fácil”.

Confira mais fotos das obras na zona sul:

 | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
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