Economia
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28 de julho de 2023
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12:44

RS fecha primeiro semestre com 53,3 mil novas vagas de emprego com carteira assinada

Por
Sul 21
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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Rio Grande do Sul fechou o primeiro semestre de 2023 com um saldo positivo de 53,3 mil empregos com carteira assinada. No período, foram registradas 763,99 mil admissões e 710,68 mil demissões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (26), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Apenas no mês de junho, houve 112,4 mil contratações e 112,6 mil demissões no estado, variação relativa de -0,01%. Considerando os últimos 12 meses, o RS acumula saldo positivo de 77,6 mil empregos criados com carteira assinada.

O RS teve desempenho positivo em apenas um dos grupos de atividade econômica avaliados em junho. O setor de Serviços apresentou saldo positivo, com 5.632 novos postos de trabalho criados. Comércio (-514), Construção (-828), Agropecuária (-1.196) e Indústria (-3.305) registraram queda em junho.

Nos primeiros seis meses de 2023, houve 11,9 milhões de contratações no Brasil e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo positivo de 1,02 milhão de empregos criados com carteira assinada.

Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal. Segundo o governo federal, é o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões do País. Foram 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas.

O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais — destaque para a área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com saldo de 40 mil postos. A Agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil empregos criados, favorecido pelo cultivo de laranja, em especial no estado de São Paulo, e de soja.

A Construção Civil veio em seguida, abrindo 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura, acompanhada pelo setor do Comércio (saldo de 20,5 mil postos). A Indústria criou 12,1 mil vagas com carteira assinada no mês de junho.

No recorte regional, o Sudeste lidera em número de vagas formais em junho: 76 mil. Os destaques ficam com São Paulo (36,4 mil empregos formais), Minas Gerais (25,5 mil) e Rio de Janeiro (13,4 mil). Os três estados têm a maior variação positiva do País em junho.

No recorte dos seis primeiros meses do ano, o saldo no Sudeste é de 525 mil empregos, ou mais da metade das vagas formais criadas no Brasil.

O Nordeste registrou 33,6 mil vagas de saldo em junho, números puxados por Bahia (8,3 mil), Ceará (6,5 mil) e Pernambuco (5,3 mil). No Centro-Oeste, o saldo positivo é de 21,5 mil vagas nos primeiros seis meses do ano, sendo que 10,6 mil tiveram registro em Mato Grosso. No Sul, foram 9,5 mil vagas de saldo e protagonismo do Paraná, com 7,8 mil vagas. Já na Região Norte, o acumulado foi de 14 mil novas vagas, quase metade delas no Pará (6,8 mil).


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