Milton Ribeiro
É isso mesmo. Depois de subir as ladeiras do Morumbi, o Inter deixou a máquina na banguela (ponto morto) contra o Vasco. Fez um primeiro tempo pífio, onde teve sorte de não ter levado uns dois gols, achou um golzinho no início do segundo tempo e enrolou o Vasco até o final.
Os mais benignos dirão que é coisa de time que vai longe, de time que sabe achar um gol e manter a vantagem. Tudo bem, até pode ser, mas é horrível ver jogar um time que não tenta nem as primícias. O Vasco mostrou bom futebol, mas suas ações ofensivas são tão eficientes quanto as denúncias diárias contra Dilma Rousseff.
A linha de três jogadores jogadores de ligação do Inter – Andrezinho, D’Alessandro e Edu – não demonstrou nenhuma volúpia de penetração. Se lá na frente a coisa ia mais ou menos, o ferrolho defensivo funcionava bem e, quando falhava, Renan garantia as pontas. O gol do Inter surgiu num belo cruzamento de D`Alessandro. Edu tomou a frente dos zagueiros e chutou de primeira, como se fosse um craque. O Vasco, de bom toque de bola, reagiu, mas até agora não conseguiu entrar na área do Inter.
O jogo serviu para que o Inter garantisse três pontos, para que o Vasco ficasse parado na tabela e para mais nada. Um horror.
Internacional 1 x 0 Vasco
Gols: Edu, aos 2min do 2º tempo
INTERNACIONAL (1): Renan (Abbondanzieri); Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Wilson Mathias e Guiñazu; Andrezinho, D’Alessandro e Edu (Marquinhos); Leandro Damião (Éverton). Técnico: Celso Roth
VASCO (0): Fernando Prass; Fagner, Dedé, Fernando (Jéfferson Silva) e Ramon (Max); Nílton, Rafael Carioca, Felipe Bastos e Zé Roberto; Éder Luís e Rafael Coelho (Jonathan). Técnico: PC Gusmão
Cartões amarelos: Internacional: Índio, Nei, Leandro Damião, Guiñazu e Abbondanzieri / Vasco: Dedé, Felipe Bastos e Rafael Carioca
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (AL)
Local: Estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
