Rachel Sheherazade diz que concorda com Sarney que a tentativa de retirar “Deus seja louvado” do dinheiro é “falta do que fazer”.
Quem tinha falta do que fazer foi quem atendeu a vontade individual do Sarney e enfiou essa frase no dinheiro em 1986, direito que não era assegurado a ele nem como presidente.
Não tem lei nenhuma regulando isso, e a Constituição diz para o Estado não apoiar nenhuma crença religiosa. É um exemplo típico de ingerência do particular sobre o que é público.
É a segunda vez que a jornalista, nessa mescla de jornalismo amador brasileiro entre notícia e opinião, perde totalmente a noção do que fala quando se trata de convivência do Cristianismo com outras crenças no Brasil. Outra ocasião em que ela fez isso foi quando os tribunais gaúchos corretamente retiraram crucifixos de suas dependências.