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14 de março de 2017
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14:54

Bancários decidem aderir ao Dia Nacional de Paralisações contra a reforma da Previdência

Por
Sul 21
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Bancários decidem aderir ao Dia Nacional de Paralisações contra a reforma da Previdência
Bancários decidem aderir ao Dia Nacional de Paralisações contra a reforma da Previdência
| Foto: Anselmo Cunha

Da Redação*

Em assembleia, os bancários associados ao SindBancários decidiram aderir ao Dia Nacional de Paralisação Contra Reforma da Previdência. A paralisação, que ocorre nesta quarta-feira em todo o pais, promete chamar a atenção da população sobre os direitos que serão perdidos caso as reformas da Previdência e Trabalhista sejam aprovadas.

Além de participarem de paralisações, atos e mobilizações, os bancários também irão se somar ao grande ato contra a Reforma da Previdência a partir das 17h, na Esquina Democrática.

O presidente do SindBancários, Everton Gimenis, explicou o contexto social e político que pesa sobre os trabalhadores. “A Reforma da Previdência é um dos ataques violentos que estamos sofrendo. Querer tirar a nossa aposentadoria é muito grave. Mas o problema é que ainda temos a Reforma Trabalhista e a terceirização. Estamos sofrendo um conjunto de ataques aos nosso direitos”, afirmou Gimenis.

Segundo uma das propostas do PL da Previdência, a aposentadoria de homens e mulheres só ocorrerá aos 65 anos. Além disso, para receber ao valor integral do benefício, os trabalhadores terão que trabalhar 49 anos.

O presidente Everton Gimenis também lembrou que um dos motivos importantes para a participação dos bancários é o ataque aos bancos públicos. O Banco do Brasil recentemente realizou uma reestruturação e tentou acabar com comissões legítimas dos bancários. Na Caixa, planos de aposentadoria e falta de reposição deixam os bancários com excesso de trabalho.

“Desde que o Temer assumiu não tem dia que não tenhamos notícia da tramitação de um projeto de lei nocivo aos trabalhadores. Os bancários precisam estar alertas e participarem dos dias de mobilização e paralisação como estes chamados pelas centrais”, disse Ginemis.

O presidente do Sindicato também alerta para a proposta do negociado sobre o legislado, contida na Reforma Trabalhista. “Com a terceirização, acabam com a carteira de trabalho e com a CLT”, finalizou.

*Com informações do SindBancários 



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