Da Redação
O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) se reuniu na noite desta segunda-feira (17) para discutir a situação da greve agora que a Câmara de Vereadores entrou em período de recesso. A greve da categoria foi decretada na última quinta, em assembleia realizada em frente à Câmara de Vereadores, um dia depois do episódio de repressão policial contra servidores municipais na Casa.
O sindicato chegou a desmarcar a assembleia que estava marcada para as 18h, para que os servidores pudessem acompanhar a discussão do projeto de lei 007, que determina mudanças no regime da previdência municipal (Previmpa), que prometia durar a noite toda. O vereador Alex Fraga (PSOL) chegou a pedir inversão de pauta, para que o projeto que altera o IPTU entrasse antes na pauta, mas seu requerimento foi derrubado.
Enquanto os vereadores discutiam encaminhamentos do projeto, a notícia da morte de Mathias Nagelstein, pai do presidente da Câmara, vereador Valter Nagelstein (PMDB), encerrou a sessão. Os projetos do governo que tramitam em regime de urgência e um novo pedido de impeachment do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) ficaram para depois do recesso parlamentar, que se inicia nesta terça.
Para discutir como fica a situação da greve durante o recesso e a possibilidade de que os projetos que atingem os servidores só serem discutidos depois dele, o Simpa convocou ato às 9h da manhã de terça e assembleia às 14h. A definição se a greve segue ou fica interrompida até agosto deverá sair na plenária.