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7 de novembro de 2011
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19:26

Lupi diz que não compactua com corrupção e que vai se defender

Por
Sul 21
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“Acho estranha essa denúncia porque ela é vazia, não tem autor", diz ministro do Trabalho | Foto: Elza Fiuza/ABr

Da Redação

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, anunciou nesta segunda-feira (7) que vai convocar uma entrevista coletiva para se defender das denúncias de irregularidades em convênios da pasta com Organizações Não Governamentais (ONGs).

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A reportagem publicada na revista Veja deste final de semana sugere que o assessor especial e coordenador-geral de Qualificação do ministério, Anderson Alexandre Santos, operava um esquema de cobrança de propina de organizações não governamentais (ONGs) que tinham contratos com a pasta.

Lupi afirmou que as instituições citadas pela revista não receberam recursos do ministério. “Acho estranha essa denúncia porque ela é vazia, não tem autor. As duas instituições que dizem ter sofrido a extorsão, não receberam dinheiro, não foi repassado [recurso]”, disse o ministro.

O ministro ressaltou que vai abrir uma sindicância interna e pedir ao Ministério Público para investigar as denúncias da revista. Ele já pediu ao Ministro da Justiça uma investigação da Polícia Federal sobre o caso. Ainda no sábado (5), o ministro afastou o assessor acusado pela revista de envolvimento em irregularidades.

O ministro disse estar “tranquilo” quanto às denúncias, pois não compactua com a corrupção. “Se houver alguém que tenha feito [algum ato de corrupção] em nome pessoal, tem que ser punido. Corrupto e corruptor.”

Centrais sindicais divulgam nota de apoio ao ministro

Centrais sindicais divulgaram nesta segunda-feira (7) nota de apoio ao ministro do Trabalho. Na nota elas manifestam solidariedade ao ministro e afirmam que Lupi está sendo vítima “de uma sórdida e explícita campanha difamatória e de uma impecável perseguição política, que visa à desestabilização do governo e o linchamento público do titular da pasta”.

Assinam a nota a Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Geral de Trabalhadores do Brasil (CGTB).

As centrais dizem também que elas não podem se “calar diante desses ataques, que estão eivados de interesses políticos inconfessáveis e que estão surgindo no momento em que demandas e os direitos dos trabalhadores estão avançando no Brasil, e têm contado com o apoio incontestável e forte incentivo do titular do Ministério do Trabalho e Emprego”.

Com informações da Agência Brasil


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