Da Redação
O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira (2) o projeto que corta gastos públicos e eleva o teto da dívida pública para US$ 15,2 trilhões. A votação ocorreu nas últimas horas antes do prazo final dado pelo Tesouro americano, meia-noite desta terça.
A intenção do governo é reduzir o déficit orçamentário e afastar a possibilidade de calote nos credores internacionais. O acordo foi articulado pelo presidente Barack Obama que garantiu a adesão de democratas e republicanos após meses de intensas discussões e especulações no mercado financeiro.
O projeto já tinha sido aprovado pela Câmara dos Representantes na segunda-feira e agora segue para a Casa Branca, onde Barack Obama prometeu assiná-lo imediatamente. Pelo acordo, o teto da dívida foi ampliado em mais de US$ 2,1 trilhões, além de prever o corte de US$ 1,2 trilhão em gastos sociais nos próximos dez anos. A primeira etapa inclui um corte de US$ 917 bilhões, em áreas como defesa e seguridade social.
Em pronunciamento, o presidente norte-americano afirmou que vai cobrar do Congresso a aprovação de novas medidas para a geração de empregos. “Para a economia crescer não é só cortar despesas, não é assim que vamos passar dessa recessão. Quando o Congresso voltar do recesso, vou cobrar deles novos passos, com foco no aumento de emprego”, afirmou o presidente.